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Holanda interceptou ligações de El Chapo para o FBI

Graças a esta operação de espionagem, o FBI pôde escutar pela primeira vez em anos a voz de El Chapo e analisar seu estilo de vida

Internacional|Do R7


Leis de privacidade são mais relaxadas na Holanda
Leis de privacidade são mais relaxadas na Holanda

A polícia holandesa interceptou as comunicações telefônicas do narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán Loera a pedido do FBI porque as leis de privacidade da Holanda são menos estritas que as dos Estados Unidos e do Canadá, confirmou nesta quarta-feira (9) uma fonte oficial.

As escutas telefônicas aconteceram durante 18 meses, entre 2011 e 2012, embora a equipe especializada da polícia só tenha sido informada de que se tratava de "comunicações entre membros do cartel de Sinaloa" e não do então líder da organização, segundo recolhe o jornal holandês Volkskrant.

Em 2013, dois agentes do FBI viajaram à Holanda para informar à equipe sobre a importância da operação que haviam realizando e que o alvo principal das escutas era "El Chapo".

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Graças a esta operação de espionagem, o FBI pôde escutar pela primeira vez em anos a voz de "El Chapo" e obter uma imagem completa de sua extensa organização criminosa e de seu estilo de vida.

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As operações de escutas telefônicas foram habilitadas por um informante do FBI, que tinha estabelecido uma rede Blackberry para as comunicações da organização de "El Chapo".

O servidor utilizado para armazenar as conversas telefônicas foi instalado primeiro no Canadá, mas as estritas leis de privacidade no país obrigaram o FBI a buscar uma solução alternativa colocando o sistema em um centro de dados operado pela empresa Leaseweb nos arredores da cidade holandesa de Haarlem, ressaltou a fonte.

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"El Chapo", que conseguiu escapar da prisão várias vezes, está sendo julgado nos EUA acusado de crimes relacionados com o narcotráfico e lavagem de dinheiro.

Segundo o jornal holandês, a cooperação entre Holanda e EUA nas investigações de crimes é "muito estreita" e atualmente há 125 solicitações similares, cuja legalidade está sendo verificada pelo Ministério Público, pois vão desde o uso de servidores informáticos até os históricos de Whatsapp.

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