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Irritado com exercícios militares da Coreia do Sul e EUA, Kim Jong-un dispara míssil nuclear submarino

Sul-coreanos e americanos farão juntos 11 dias de treinamento na região; Coreia do Norte teme invasão

Internacional|Do R7

Míssil nuclear da Coreia do Norte foi disparado de um submarino
Míssil nuclear da Coreia do Norte foi disparado de um submarino

A Coreia do Norte testou dois mísseis estratégicos de cruzeiro disparados de um submarino neste domingo (9), informou a agência de notícias estatal KCNA. Amanhã, segunda-feira (10), está previsto o início de novos exercícios militares entre Estados Unidos e Coreia do Sul. A palavra "estratégico" é normalmente usada para descrever armas com capacidade nuclear.

Segundo a KCNA, o lançamento confirmou a confiabilidade do sistema e testou as operações ofensivas subaquáticas das unidades submarinas que fazem parte da dissuasão nuclear da Coreia do Norte.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) afirmou que os militares estavam em alerta máximo e que a agência de inteligência do país estava trabalhando com sua contraparte dos EUA para analisar os detalhes do lançamento.

Amanhã, tropas sul-coreanas e americanas estão programadas para iniciar 11 dias de exercícios conjuntos, apelidados de Escudo da Liberdade 23, que serão realizados em uma escala não vista desde 2017.


Os exercícios fortalecerão a postura defensiva combinada dos aliados, declararam as duas Forças Armadas, e contarão com exercícios de campo.

A Coreia do Norte há muito se irrita com os exercícios que considera um ensaio para a invasão de seu território. Ela conduziu um número recorde de testes e exercícios de mísseis no ano passado, no que diz ser um esforço para aumentar sua dissuasão nuclear e tornar mais armas totalmente operacionais.

"É muito lamentável que a Coreia do Norte esteja usando nossos exercícios defensivos regulares como pretexto para provocação", disse Koo Byoung-sam, porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, que lida com as relações com o país do norte. "Espero que a Coreia do Norte perceba que não há nada que eles possam ganhar com a escalada das tensões na península coreana."

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