Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Lviv: o último refúgio de vida na Ucrânia

Repórteres André Azeredo e André Zorato contam como ucranianos que resistem a deixar o país vivem na cidade histórica do oeste

Internacional|Do R7

Lviv é uma cidade histórica no oeste da Ucrânia, que, no passado, pertencia à Polônia. Ela é muito mais europeia do que russa, diferentemente do leste e do sul. Nessas duas regiões, há muitos descendentes de russos, pessoas que migraram na época da União Soviética em busca de trabalho nas fábricas do litoral ucraniano.

Em Lviv, um misto de angústia e normalidade toma conta das ruas
Em Lviv, um misto de angústia e normalidade toma conta das ruas

Lviv se tornou o último refúgio de vida na Ucrânia. As pessoas que vemos nas fotos parecem turistas. Só parecem. São ucranianos, que deixaram suas casas nas demais cidades e ainda relutam em sair daqui. Eles têm esperança de que a guerra acabe logo e não tenham que deixar o país de origem.

Ucranianos resistem a deixar o país
Ucranianos resistem a deixar o país

Vemos pessoas andando na rua e comendo em restaurantes. Parece um ar de normalidade, mas, na verdade, nem todo mundo tem dinheiro. Os saques estão limitados e muitos restaurantes foram fechados por falta de suprimentos.

Por outro lado, como já vimos, muitos ucranianos deixaram o país usando especialmente Lviv como uma saída de segurança. Caso haja um bombardeio na cidade, irá pelos ares a última corda de normalidade, dentro do possível, para os ucranianos.


Comércio sobrevive como pode, com a falta de dinheiro e de
matéria-prima no país
Comércio sobrevive como pode, com a falta de dinheiro e de matéria-prima no país

Conversando com um jornalista, natural do leste, aprendemos que o interesse russo no leste e no sul litorâneo é maior pela proximidade territorial e pela posição naval militar estratégica. Já o interesse de Putin pelo oeste é incerto.

Aqui, onde está o maior corredor humanitário e a porta de saída, também é o ponto de espera, que vive num misto de angústia e normalidade todos dias, rezando para que as bombas não só parem, mas fiquem longe daqui.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.