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Malala: 'Não podemos ver um país retrocedendo décadas ou séculos'

Ativista paquistanesa de 24 anos sobreviveu a um ataque do talibã em 2012 e ganhou o Nobel da Paz

Internacional|Do R7

Malala sobreviveu a um ataque do talibã em 2012 quando tinha apenas 15 anos
Malala sobreviveu a um ataque do talibã em 2012 quando tinha apenas 15 anos

A Nobel da Paz Malala Yousafzai, que sobreviveu a um ataque de um talibã em 2012 por defender a educação das mulheres, lamentou nesta segunda-feira (16) que o Afeganistão esteja passando por uma "crise humanitária".

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"Não podemos ver um país retroceder décadas ou séculos", disse a ativista paquistanesa de 24 anos em uma entrevista à "BBC".

"Devemos tomar posições corajosas para defender mulheres e meninas" no Afeganistão, acrescentou Malala, que aos 15 anos foi baleada na cabeça por um talibã quando voltava para casa em um ônibus escolar.


Na época, a ativista recebeu tratamento médico no Reino Unido, onde se estabeleceu e estudou na Universidade de Oxford.

Malala também ressaltou que os líderes mundiais que "têm um importante papel a desempenhar neste momento e devem tomar posições corajosas para proteger os direitos humanos".


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"Os países devem abrir suas fronteiras aos refugiados afegãos, às pessoas deslocadas", declarou a ganhadora do Prêmio Nobel de 2014 (dividido com o ativista indiano Kailash Satyarthi).

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