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'Mandaram a gente se trancar no banheiro', diz brasileira em Orlando

Isabela tem 27 anos e viajou para os Estados Unidos pela primeira vez

Internacional|Talyta Vespa, do R7

Isabela e o marido viajaram para Orlando pela primeira vez
Isabela e o marido viajaram para Orlando pela primeira vez

Aos 27 anos, Isabela Casado viajou para os Estados Unidos pela primeira vez no último dia 4. O sonho, que se realizava em comemoração aos dois anos de casamento, se tornou um pesadelo desde o anúncio de que o Furacão Irma chegaria à Flórida — onde Isabela e o marido, Richard, estão hospedados.

Desesperada, a jovem contou ao R7 que o hotel onde está hospedada foi frio nas recomendações: "Mandaram a gente se trancar no banheiro quando o furacão chegasse. Precisamos tirar todos os pertences das prateleiras, inclusive, já esvaziei o cofre e guardei tudo o que tinha lá em uma mala de mão", disse. 

Segundo Isabela, as paredes do hotel são todas de vidro, o que a deixou ainda mais apavorada: "Não acho que eles estejam tão preparados. O máximo que fizeram foi colocar madeirite nas portas da recepção, mas nenhum cuidado foi tomado quanto aos quartos. A gerência do hotel colocou um aviso embaixo da nossa porta, com algumas recomendações. Entre elas, disseram que a limpeza só funcionará até hoje às 14h, e que a situação só vai se normalizar quando o aeroporto for reaberto", explicou. No momento, chove e venta forte na cidade. A previsão é de que o furacão chegue à Orlando às 2h de segunda-feira (11).

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Pelas ruas de Orlando, só dá para ouvir o som da ventania. Isabela disse que, ao observar os arredores do alto do quarto, não há ninguém perambolando: nem carros, muito menos pessoas: "Parece que estou em uma cidade fantasma, todo mundo recluso em casa. Do hotel, consigo ver outros hóspedes apreensivos em seus quartos, uma vez que as janelas são de vidro. Eles andam para lá e para cá, ligam a TV, mexem no celular... Não tem como ficar tranquilo".


Precauções quanto a mantimentos já foram tomadas: a jovem e o marido foram ao supermercado e compraram água e alimentos fáceis de serem consumidos: "De nada adianta a gente comprar comida congelada, porque se a energia acabar, não teremos como prepará-la. Por isso, enchemos duas malas só com besteiras e as colocamos embaixo da pia do banheiro", disse.

Nem os próprios americanos lidam de forma tranquila com o fenônemo natural. Segundo Isabela, as pratelerias do supermercado ficaram vazias. "Acabaram as lanternas e as pilhas. Muitos moradores saíram do mercado com três ou quatro fardos de água — sendo que cada fardo tem 32 garrafas. Estão todos desesperados". 

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