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Melania Trump lamenta mortes durante ataque ao Capitólio

Primeira-dama dos EUA fez primeiro comunicado sobre atos de violência dos apoiadores do marido no Congresso norte-americano

Internacional|Da EFE

Melania Trump criticou a violência no Capitólio
Melania Trump criticou a violência no Capitólio

A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, emitiu nesta segunda-feira (11) seu primeiro comunicado sobre o ataque da última quarta-feira ao Capitólio por partidários de seu marido, o presidente Donald Trump, para responder às críticas feitas contra ela e lamentar as mortes causadas pelo evento.

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"Meu coração está com a veterana da Força Aérea, Ashli Babbitt, Benjamin Philips, Kevin Greeson, Rosanne Boyland e os policiais do Capitólio Brian Sicknick e Howard Liebengood. Rezo para que suas famílias sejam confortadas e tenham força neste momento difícil", diz o comunicado, mencionando primeiro as vítimas que fizeram parte da multidão que atacou a sede do Congresso americano, entre eles os mortos a tiro pelas forças de segurança.

Vítimas da violência

A primeira-dama incluiu na lista de vítimas Howard Liebengood, um dos policiais do Capitólio que participou da custódia da sede do legislativo e que segundo a imprensa local, faleceu no último sábado em um aparente suicídio, sem que fique claro se sua morte está diretamente relacionada ao ataque.


Melania Trump disse ter ficado "desapontada" com o ocorrido no Capitólio e criticou as "fofocas e ataques pessoais injustificados" contra ela.

"Este momento é apenas para curar nosso país e seus cidadãos. Não deve ser usado para ambições pessoais", afirmou.


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Embora não esclareça quais foram esses ataques pessoais no comunicado, a emissora "CNN" garantiu que durante o violento ataque ao Capitólio, no mesmo dia em que as duas casas do Legislativo se reuniram para certificar o resultado eleitoral que deu a vitória ao democrata Joe Biden, Melania estava fazendo uma sessão de fotos.

Segundo fontes consultadas pelos meios de comunicação, Melania não interrompeu a sessão, apesar de vários funcionários lhe terem pedido para interceder para que Donald Trump pedisse o fim da violência e do ataque ao Capitólio, coisa que o presidente só fez horas depois, após tendo incitado seus apoiadores a marcharem em direção à sede do Legislativo e justificando o ataque, logo após o ocorrido.


"Não se enganem, eu condeno totalmente a violência que ocorreu no Capitólio. A violência nunca é aceitável", disse a primeira-dama, hoje.

Melania Trump, que não faz uma autocrítica no papel do presidente em incitar multidões na quarta-feira, atribuiu a violência à "paixão e entusiasmo" durante as eleições e pediu que "essa paixão não se traduza em violência".

A chefe de gabinete da primeira-dama, Stephanie Grisham, e sua assessora de imprensa, Anna Cristina Niceta, pediram demissão logo após o ataque.

"Foi a honra da minha vida servir como sua primeira-dama. Quero agradecer aos milhões de americanos que apoiaram meu marido e a mim nos últimos quatro anos e mostraram o incrível impacto do espírito americano", acrescentou Melania Trump, que deixará a Casa Branca na próxima semana.

Trump anunciou que não comparecerá à cerimônia de transferência da presidência para Joe Biden.

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