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'Não estou preocupado', diz brasileiro no olho do furacão

Marcos Castro acredita que o lugar onde mora é seguro o suficiente

Internacional|Talyta Vespa, do R7

Vista da casa de Marcos, em Orlando, na Flórida
Vista da casa de Marcos, em Orlando, na Flórida

O comerciante Marcos Castro, de 48 anos, está de mudança para os Estados Unidos — ele vai abrir uma franquia em Orlando, onde fica a casa do amigo em que está hospedado desde o último dia 23. À espera do Furacão Irma, ele relaxa em frente à TV: “Não estou preocupado, assim como as pessoas que moram comigo. Um está dormindo, o outro tomando banho. Vida que segue”, disse.

Ao R7, Marcos relatou que até pensou em colocar madeirites nas janelas, mas entre os moradores do condomínio onde está hospedado, só uma pessoa fez isso: “Ninguém está preocupado, porque a própria estrutura das casas por aqui são melhores. É interessante como os americanos prezam pela segurança... Eles avisam aos moradores sobre a chegada do furacão com muita antecedência, só não se prepara quem não quer”, disse.

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Segundo Marcos, responsabilizar o governo americano pelos desastres é um erro típico de muitas pessoas: “Muitos não atendem ao chamado de evacuação e deixam tudo para a última hora. É claro que o negócio vai ficar feio, que não vai dar tempo”, afirmou.

A tranquilidade de Marcos tem motivo: ele está rodeado por sete abrigos — escolas que cedem espaço para moradores se reclusarem durante a passagem do furacão: “Na região da Flórida, o furacão deve chegar com categoria 3. Existe muitos abrigos à disposição por aqui, ainda não fomos para nenhum deles porque preferimos dar prioridade para pessoas que não estão se sentindo seguras em suas casas, o que não é o nosso caso”.

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