Paramilitares do Sudão ajudam os EUA a retirar do país funcionários da embaixada
Diversos países iniciaram as operações para a retirada de seus cidadãos após a primeira semana de combates
Internacional|Do R7
![Funcionários da embaixada dos EUA no Sudão foram retirados do país após uma semana de combates](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/RQOWKLVADZN7NOPD3OV7NZJKZU.jpg?auth=fb166c63ae1077cf390f7212d5d2694361ead967839be1e0a1f55715270ae909&width=1024&height=632)
O grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (FAR), do Sudão, anunciou neste domingo (23) — noite de sábado (22), no Brasil — que está ajudando as tropas americanas a evacuar a embaixada de Washington na capital Cartum, envolta em violência.
"O comando das Forças de Apoio Rápido coordenou-se com a missão das forças americanas, que consiste em seis aviões, para evacuar diplomatas e suas famílias na manhã de domingo", afirmou no Twitter o grupo, que na última semana esteve em um conflito mortal com o Exército sudanês.
As FAR também asseguraram "sua plena cooperação com todas as missões diplomáticas para fornecer todos os meios de proteção necessários" para remover seu pessoal.
A primeira grande operação de remoção de civis desde o início dos combates no Sudão foi anunciada no sábado pela Arábia Saudita, que repatriou 91 nacionais e 66 pessoas de outros países.
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Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão deslocaram tropas para países vizinhos, e a União Europeia considera fazer o mesmo para evacuar seus diplomatas e nacionais no Sudão.
A violência eclodiu em 15 de abril entre o Exército do general Abdel Fattah al-Burhan, governante de fato do Sudão desde o golpe de 2021, e seu rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, líder das FAR.