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Peru declara toque de recolher em província onde 9 morreram

O governo já havia declarado estado de emergência em todo o país por 30 dias na última quarta-feira (14)

Internacional|Da EFE

Parente de um dos manifestantes assassinados chora durante seu funeral, em Ayacucho (Peru)
Parente de um dos manifestantes assassinados chora durante seu funeral, em Ayacucho (Peru)

O governo do Peru declarou neste domingo (18) um toque de recolher noturno de cinco dias na província de Huamanga, na região de Ayacucho, onde protestos realizados durante a semana deixaram nove pessoas mortas em confrontos entre manifestantes e forças de segurança.

A medida determina a "imobilização social obrigatória" em Huamanga entre 18h e 4h do dia seguinte. Durante esse período, "as pessoas podem circular" para receber atendimento médico e comprar alimentos e medicamentos, as farmácias podem funcionar, e a imprensa devidamente credenciada pode circular livremente.

O decreto foi assinado pela presidente do país, Dina Boluarte, pelo primeiro-ministro, Pedro Angulo, e pelos ministros da Defesa, Luis Otárola, do Interior, César Cervantes, e da Justiça, José Tello.

Dessa forma, Huamanga junta-se a outras 15 províncias, em oito dos 24 departamentos do país, nas quais o governo ordenou o toque de recolher obrigatório na última quinta-feira (15).


Estado de emergência

O governo também decretou na quarta-feira (14) um estado de emergência nacional de 30 dias, como tentativa de controlar os atos de vandalismo e violência cometidos nas manifestações que exigem o fechamento do Congresso, a renúncia de Boluarte e a soltura do ex-presidente Pedro Castillo, de quem ela era vice.

Durante o estado de emergência, ficam suspensos os direitos constitucionais relativos à inviolabilidade do lar, à liberdade de trânsito pelo território nacional, à liberdade de reunião e à liberdade e segurança pessoal.

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