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Por que tudo mudou no julgamento de Trump no Senado?

Ligação entre Trump e o líder republicano na Câmara durante invasão do Capitólio está no centro da virada

Internacional|Do R7

Senadores iriam definir impeachment Trump neste sábado, mas tudo mudou
Senadores iriam definir impeachment Trump neste sábado, mas tudo mudou

O julgamento do segundo impeachment do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, acusado de incitar a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro, parecia destinado a terminar neste sábado (13). No entanto, logo na abertura da audiência no Senado, os congressistas democratas responsáveis pela acusação fizeram um pedido que mudou tudo: eles querem interrogar testemunhas.

Leia também: Trump: Senado aceita testemunhas e decisão deve ser adiada

Mais especificamente, eles querem as respostas da congressista republicana Jaime Herrera Beutler, do estado de Washington, sobre algo que aconteceu durante a invasão à sede do Congresso norte-americano por parte de apoiadores de Trump, durante a sessão que oficializaria o resultado final da eleição de 2020.

Essa informação veio a público na noite de sexta-feira (12), instantes depois que a sessão do julgamento foi encerrada. Uma jornalista da CNN norte-americana divulgou detalhes sobre uma conversa entre Trump e um importante republicano, algo que foi confirmado por Beutler, que não pediu anonimato.


Briga pelo telefone

Em 6 de janeiro, o líder republicano na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, ligou para Trump, pedindo que ele ordenasse que os invasores saíssem do Capitólio. De início, o então presidente chegou a dizer que os manifestantes não seriam seus apoiadores, mas sim membros de grupos de esquerda, como os antifas.

McCarthy, então, falou: "não, esse é o seu pessoal". E Trump respondeu: "bom, Kevin, acho então que essas pessoas estão mais revoltadas com a eleição do que você". Os dois republicanos teriam trocado ofensas em seguida.


O parlamentar descreveu a conversa a diversos colegas, incluindo Beutler, que anotou tudo o que ouviu. Além dela, outros membros do partido confirmaram o relato para a emissora norte-americana, mas sem divulgar suas identidades.

O que aconteceu no julgamento até este sábado (13)

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