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UE declara persona non grata embaixadora venezuelana

Medida serve como retaliação ao pedido feito à embaixadora da UE, Isabel Brilhante, para que ela deixe a Venezuela

Internacional|Da EFE

Claudia Salerno também é embaixadora venezuelana na Bélgica e em Luxemburgo
Claudia Salerno também é embaixadora venezuelana na Bélgica e em Luxemburgo

A União Europeia declarou nesta quinta-feira persona non grata a chefe da missão venezuelana no bloco comunitário, Claudia Salerno, depois que a Venezuela fez o mesmo com a embaixadora europeia no país, a portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa.

Leia também: Venezuela dá prazo para embaixadora da UE deixar o país

"A União Europeia considera esta declaração totalmente injustificada e contrária ao objetivo da União de desenvolver relações e construir parcerias em países terceiros", declarou o Conselho Europeu em comunicado.

A decisão, segundo a nota oficial, foi tomada por iniciativa do Alto Representante da União para Assuntos Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell. Além de ser chefe da missão da Venezuela na UE, Salerno é embaixadora na Bélgica e em Luxemburgo.


Crise diplomática

O governo de Nicolás Maduro ordenou ontem a expulsão de Brilhante Pedrosa, uma medida que o próprio presidente do país vizinho já havia adotado em junho ano passado, mas que foi revertida apenas três dias depois. Desta vez, a decisão foi emitida pelo ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, que informou à representante do bloco que ela tinha 72 horas para deixar o território venezuelano.

A medida era esperada desde terça-feira, quando o Parlamento exigiu que o governo a expulsasse em resposta às últimas sanções do grupo comunitário.


Um dia antes, a UE havia aprovado novas punições à Venezuela, acrescentando 19 pessoas à sua lista de persona non grata por não reconhecer as eleições de 6 de dezembro na nação caribenha, que os 27 estados membros consideram não atender aos padrões democráticos.

Os ministros das Relações Exteriores do bloco ampliaram, assim, a lista - que já totaliza 55 funcionários - acrescentando, entre outros, a presidente e o vice-presidente do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, Indira Maira Alfonzo Izaguirre e Leonardo Enrique Morales Poleo, respectivamente.

Entre os sancionados estão também os deputados José Brito e Bernabé Gutiérrez, dois dissidentes da oposição que se separaram do grupo liderado por Juan Guaidó, que por sua vez os acusa de terem sido subornados por Maduro.

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