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Anastasia e Zema trocam farpas em debate da RecordTV Minas

Candidatos recorreram aos planos de governo apresentados por eles para elaborarem as perguntas do confronto direto

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7


Candidatos recorreram à ironia durante respostas
Candidatos recorreram à ironia durante respostas

O quarto bloco do debate da RecordTV Minas com os candidatos ao Governo do Estado foi marcado por troca de farpas neste sábado (20). Antonio Anastasia (PSDB) e Romeu Zema (Novo) recorreram à ironia para comentar o plano de gestão um do outro.

Zema abriu o bloco questionando o tucano sobre a opinião dele em relação à privatização de empresas públicas. Antes comentar sobre o assunto, Anastasia alfinetou Zema dizendo que o empresário não tem um plano de Governo. Em seguida, ele disse que é totalmente favorável à privatização, desde que não seja em áreas como saúde e educação.

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— Primeiro eu felicito o candidato Zema por ler o meu plano de Governo porque eu tenho um e ele tem um vazio porque recusa a todo momento a existência do seu próprio. É claro que eu sou a favor da parceria com o setor privado, inclusive já fizemos muitas. Aliás, no seu plano de governo, está a referência positiva à PPP (parceria público-privado) que fizemos no meu governo ao sistema penitenciário. Está lá a sua menção elogiosa e eu agradeço, falando que Minas Gerais foi o primeiro Estado a fazer com o setor privado na área das penitenciárias. Nós fizemos em várias áreas como no sistema de atendimento ao cidadão e outros segmentos. O que eu discordo é a da privatização de serviços públicos essenciais como saúde, educação universidades, Epamig, Emater, e da venda das estatais Cemig e Copasa que são o patrimônio dos mineiros. E da Codemig que deve ser utilizada para nós alavancarmos novas parcerias com o patrimônio que tem.

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Ao rebater o tucano sobre a questão, Zema sugeriu que tanto ele quanto o partido não têm um posicionamento definido sobre o assunto.

— Como eu já havia dito, o partido do ex-governador foi o primeiro do Brasil que fez lá atrás as privatizações com as empresas de telefonia. Parece que eles não têm uma decisão correta. De vez em quando dizem que privatizar é bom, outras vezes que não é bom. O que eu quero lembrar é que no meu governo o que nós queremos é um governo amigo de quem trabalha. Que não atrapalha o pequeno agricultor, que não atrapalha quem quer construir uma empresa e hoje aguarda meses por uma licença ambiental e um certificado sanitário. Minas tem hoje só perdido empresas. Por onde eu fui em todo Estado, na Zona da Mata, no Triângulo Mineiro, o que eu vi foi empresas indo embora. Somos um Estado que maltrata quem investe.

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