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Rodovia ganha nome de professora morta ao salvar alunos em Janaúba

Educadora lutou com vigia que invadiu a Creche Gente Inocente e ateou fogo no próprio corpo e em dezenas de crianças que estavam no local

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Helley de Abreu Batista tinha 43 anos na época do ataque
Helley de Abreu Batista tinha 43 anos na época do ataque Helley de Abreu Batista tinha 43 anos na época do ataque

Uma lei aprovada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), alterou o nome da rodovia LMG-631 para Professora Helley de Abreu Batista. A medida homenageia a educadora que morreu em 2017 enquanto salvava seus alunos de um incêndio criminoso na Creche Gente Inocente, em Janaúba, no Norte do Estado.

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A estrada em questão liga o município de São João da Ponte à BR-122, em Francisco Sá, na microrregião de Montes Claros, cidade natal da professora.

O tributo foi feito a partir de um projeto de lei de autoria do deputado estadual João Leite (PSDB), aprovado pela ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais) em dezembro de 2018. A alteração já está em vigor desde o último sábado (5), quando foi publicada no Diário Oficial do Estado.

Trajetória

Professora lutou com autor do crime
Professora lutou com autor do crime Professora lutou com autor do crime

Helley tinha 43 anos quando o sorveteiro e vigia da escola Damião Soares dos Santos, então com 50 anos, entrou no colégio com um balde cheio de combustível e ateou fogo no próprio corpo e em dezenas pessoas que estavam no local – a marioria delas eram crianças. O crime aconteceu no dia 5 de outubro de 2017.

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À época, testemunhas contaram que a professora entrou em luta corporal com o homem. Mesmo atingida pelas chamas, ela permaneceu no prédio para salvar os alunos que ainda estavam lá. A batalha provocou queimaduras em 90% do corpo da professora e sua morte horas depois do crime. A educadora deixou o marido Luiz Carlos Batista e três filhos. Um deles estava com um ano e três meses.

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No total, 14 pessoas morreram na tragédia: Helley, 10 crianças, duas auxiliares de professor e o autor. Outras dezenas ficaram feridas e ainda fazem tratamentos de queimadura e contra problemas de respiração causados pela inalação de fumaça. Uma nova unidade de educação infantil foi erguida no local, também com o nome da professora. 

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