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Suspeito de ameaçar juíza anti-máscara é preso no Paraná

Homem teria pedido R$ 1 milhão para não causar "intensa dor" em Ludmila Grilo, magistrada que atua em Unaí (MG)

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com Record TV Minas

A Polícia Civil prendeu, no último sábado (20), um homem de 40 anos suspeito de ameaçar e extorquir a juíza do Norte de Minas conhecida por gravar um "passo a passo" ensinando como andar no shopping sem máscaras de proteção contra a covid-19.

O mandado foi cumprido na cidade de Paranaguá, no Paraná, durante a Operação DeLorean Stalker, coordenada pela Agência de Inteligência e Informações Policiais de Unaí, a 590 km de Belo Horizonte. O suspeito teria ameaçado a juíza Ludmila Lins Grilo durante quatro meses, prometendo procurá-la pessoalmente.

De acordo com os investigadores, Ludmila foi vítima de “terror psicológico”, já que o suspeito mostrou que sabia onde familiares dela moram e até mesmo onde a magistrada trabalha. Segundo a delegada Gabriela Mol, o objetivo das ameaças era conseguir dinheiro.

Suspeito é acusado de ameaçar e extorquir juíza
Suspeito é acusado de ameaçar e extorquir juíza Suspeito é acusado de ameaçar e extorquir juíza

— O suspeito chegou a exigir R$ 1 milhão por uma suposta reparação de danos e disse que, caso não recebesse o dinheiro, iria causar “intensa dor e sofrimento” para Ludmila.

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Além do mandado de prisão, foram cumpridos diversos mandados de busca e apreensão em equipamentos eletrônicos que teriam sido usados para cometer os crimes. O suspeito foi ouvido pelos policiais e encaminhado ao sistema prisional paranaense. A pena pelos crimes pode ser superior a 10 anos de prisão. A reportagem tenta contato com o detido e com a juíza.

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Histórico

Ludmila Lins Grilo gerou polêmica no início do ano após publicar vídeos nas redes sociais com um “passo a passo” sobre como andar sem máscara dentro de um shopping. Em suas redes sociais, ela também divulgou a “#AglomeraBrasil” junto com uma foto registrada na cidade de Armação dos Búzios, no litoral do Rio de Janeiro. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) investiga o caso.

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