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"Confio 200% na vacina e quem não quer vacinar é burro", diz Kalil

Prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD) deu entrevista à RecordTV Minas e falou sobre vacina, comércio e candidatura em 2022

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, com Célio Ribeiro, do R7

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) disse que o primeiro lote de vacinas encaminhadas para a capital mineira já esgotou, que confia na vacina e que o Executivo se prepara para iniciar uma imunização em massa quando o restante das doses chegarem. 

Em entrevista ao programa "Balanço Geral", da RecordTV Minas nesta quinta-feira (21), o prefeito ainda criticou os "negacionistas", disse que pode não encerrar o mandato como prefeito para disputar o governo estadual em 2022 e voltou a pedir desculpas aos comerciantes pelo fechamento do comércio não essencial em Belo Horizonte.

O prefeito também atacou os que criticam a vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinopharm e o Instituto Butantan.

— Eu confio 200% na vacina, eu confio na ciencia. nós temos uma tradição de vacinas no Brasil. Quem não quer vacinar é negacionista, idiota e burro. Todo mundo tem vacinar. Se falar que tem que vacinar por lei, eu vacino minha familia inteira.


Prefeito recebeu a equipe da RecordTV Minas na sede do Executivo municipal
Prefeito recebeu a equipe da RecordTV Minas na sede do Executivo municipal

Kalil ainda confirmou que a primeira leva de 120 mil doses da Coronavac já se esgotou com a imunização de profissionais de saúde que atuam em hospitais da rede pública e privada da capital mineira

— Em 48 horas já acabamos com a vacina. Agora, estamos planejando pra quando chegar uma grande quantidade, tudo está sendo estudado. Quando a vacina chegar em massa, e chegará, eu tenho certeza, nós estamos preparados para que a maioria seja vacinada em tempo recorde para que a cidade volte ao normal o mais rápido possível.


Alfinetada

Ainda com relação à vacina, o prefeito Alexandre Kalil alfinetou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com relação à dificuldade para importar os insumos necessários para a fabricação dos imunizantes no país. 


— Se eu pudesse, eu já estava na China, porque são eles que têm o remédio. Para buscar o que interessa à população, eu ajoelho, peço desculpa, peço pelo amor de Deus, falo que Twitter é coisa de criança e que somos dois países com uma história parecida. Twitter não tem valor, o que tem valor é a interação do Brasil com a China, Rússia, Estados Unidos. 

Kalil também afirmou que a Prefeitura de Belo Horizonte tem dinheiro para comprar vacinas, mas que foi "proibido". O prefeito chegou a fazer um acordo com o Governo de São Paulo e o Instituto Butantan para a compra de 400 mil doses, que seriam suficientes para imunizar todos os profissionais de saúde das redes pública e privada da cidade. 

— Eu já tinha comprado umas doses, mas o governo federal passou a mão nas doses. Mas eu não paguei não, se não entrega a vacina eu não entrego dinheiro.

Campanha de vacinação

Sobre a campanha de vacinação, o prefeito estima que o processo demorará mais de um ano e que a imunização vai desafogar o sistema de saúde.

— Eu acho que a vacinação no Brasil vai durar mais de um ano. Quando os trabalhadores de saúde, que são herois, e os idosos acima de 55 anos estiverem imunizados, o sistema de saúde vai cair de forma violenta. E essa vacina reduz o risco de morte a zero. Os meninos de 20 anos ficam perguntando sobre vacina, mas você não importa, não é prioridade.

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