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Técnico suspeito de abuso contra alunos em MG ainda está foragido

Homem de 38 anos foi denunciado por um adolescente de 14 anos e não voltou ao clube para dar aulas; polícia abriu inquérito

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Abusos teriam ocorrido após as aulas
Abusos teriam ocorrido após as aulas

A Polícia Civil de Minas Gerais continua as buscas por um técnico de futebol denunciado por um de seus alunos por abuso sexual. O garoto de 14 anos de idade era treinado por ele em um clube localizado em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a PC, um inquérito foi aberto na semana passada para apurar as denúncias. No entanto, o inquérito segue sob sigilo para não comprometer as investigações. 

Após as primeiras denúncias sobre o caso de abuso sexual, o Conselho Tutelar de Ibirité decidiu retirar nove adolescentes que viviam no alojamento Itapoã Parque Clube. 

Relembre o caso


De acordo com as investigações da Polícia Civil, o jovem disse que se mudou do Pará à cidade da Grande BH, para tentar a carreira como jogador de futebol, a convite do próprio treinador. O adolescente vivia no alojamento do próprio clube e disse que, há um mês, vinha sofrendo abusos sexuais do suspeito.

No boletim de ocorrência, a vítima afirma que o treinador esperava os outros alunos irem embora para ficar sozinho com o garoto. Em algumas ocasiões, o suspeito teria dito que iria fazer uma massagem no abdôme da vítima e aproveitava para passar a mão em suas partes íntimas.


O menino foi encaminhado pelas autoridades até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Ibirité, onde passou por exames.

Ainda segundo o relato do adolescente, após os abusos, o suspeito pedia para que ele não contasse a ninguém e oferecia R$ 100 para que ele mantivesse o silêncio. O jovem disse, ainda, que só teve coragem de denunciar o técnico depois de ser informado que ele havia tentado abusar de outros dois colegas de clube.

Segundo os registros, os dois garotos procuraram um administrador do clube para relatar os abusos e foram informados por ele que o técnico era autônomo e que, em dois anos, não havia suspeita sobre a sua conduta.

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