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UFMG projeta corte de até R$ 76 milhões no orçamento deste ano

Cortes e contingenciamento na verba do Ministério da Educação vão impactar universidade e o orçamento volta ao patamar de 2006

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Com os cortes, orçamento da UFMG volta ao patamar de 2006
Com os cortes, orçamento da UFMG volta ao patamar de 2006 Com os cortes, orçamento da UFMG volta ao patamar de 2006

A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) projeta um corte de até R$ 76 milhões em seu orçamento, após a aprovação da Lei Orçamentária Anual pelo Congresso Nacional. Além disso, o veto de R$ 2,7 bilhões ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao orçamento do MEC (Ministério da Educação), bem como contingenciamento de mais de R$ 1 bilhão no valor destinado à pasta comprometem, ainda mais, o funcionamento da instituição de ensino. 

De acordo com a universidade, ao todo, R$ 3,8 bilhões do orçamento do MEC (Ministério da Educação) foram afetados por vetos e bloqueios orçamentários, que afetam, diretamente, as universidades de um modo geral. 

Segundo os cálculos da UFMG, a instituição conta, neste ano, com R$ 157,72 milhões de recursos discricionários do Tesouro, ou seja, R$ 50 milhões a menos que no ano passado. Se levarmos em consideração o veto presidencial, esse bloqueio pode chegar a até R$ 76 milhões, ou seja, 36,5% dos recursos discricionários destinados à universidade.

De acordo com a reitora da UFMG, professora Sandra Regina Goulart Almeida, esses cortes comprometem a "capacidade de funcionamento adequado da instituição". Ainda segundo a reitora, com o corte de R$ 76 milhões, o nível de financiamento da universidade voltou ao patamar de 2006, antes mesmo da implementação do Reuni. o programa de expansão das universidades federais. 

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Desbloqueio de verba

Por um lado, se o veto presidencial de R$ 2,7 bilhões ao orçamento do MEC só poderá ser revertido pelo Congresso, caso haja a aprovação de um PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional), o contingenciamento de R$ 1,1 bilhão pode ser desbloqueado aos poucos, caso haja disponibilidade financeira por parte do governo federal. 

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Com isso, de acordo com a reitora, as universidades devem atuar em duas frentes para que seus orçamentos possam ser recompostos. 

“Teremos, portanto, que atuar ativamente em duas frentes: fazer um movimento para tentar desbloquear os 13,8% e, ao mesmo tempo, trabalhar com os parlamentares com vistas à recomposição do orçamento por meio de projetos de lei”, indica a reitora.

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