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UFMG precisa de R$ 22 milhões até o fim do ano para pagar contas

Instituição sofreu corte de R$ 50,7 milhões no orçamento

Minas Gerais|Do R7

Federal criou dois fundos emergenciais
Federal criou dois fundos emergenciais

A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) precisa de R$ 22,8 milhões para fechar o ano "no azul". A informação é do reitor da instituição, Jaime Ramírez, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (28).

A universidade sofreu um corte de R$ 50,7 milhões, de um total de R$ 263 milhões previstos na LOA (Lei Orçamentária Anual) aprovada para 2015. A quantia necessária seria usada para quitar contas como água e energia.

— O governo está ciente dessa necessidade, e a comunidade, informada. Todos os ajustes de gastos necessários foram feitos. E esperamos que, até o fim do ano, nossas demandas sejam atendidas.

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Para o reitor, o início do segundo semestre letivo, que sofreu um atraso de três semanas por causa da paralisação dos servidores técnico-administrativos, não foi em ritmo "normal".


— As aulas começaram de forma satisfatória, ainda que o ritmo não seja normal.

A previsão é o semestre termine no dia 22 de dezembro. Apenas as atividades práticas do curso de Odontologia não recomeçaram.


Cortes

A UFMG também teve corte dos recursos de capital, de 50%, o que provocou a paralisação de 12 obras: a construção do Centro de Atividades Didáticas de Ciências Exatas (CAD3), da Unidade Administrativa 5, da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT), dos anexos da Faculdade de Educação, da Escola de Música, do Departamento de Química, de Aulas Práticas do ICB, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, as reformas da Escola de Belas-Artes, da Fafich e da Fale e a ampliação da moradia universitária no bairro Ouro Preto.

Ramírez também mencionou a criação de dois fundos emergenciais que a UFMG instituiu para atenuar os impactos do contingenciamento de recursos sobre as áreas de graduação e pós-graduação. A cada um foi destinada a quantia de R$ 2 milhões, que será usada para custear despesas da rotina acadêmica, como pagamento de passagens para integrantes de bancas examinadoras de teses (pós-graduação) e custeio de atividades de campo ou de laboratório que exigem a compra de insumos (graduação).

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