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Augusto Nunes

Santa Catarina vai vencendo o pesadelo

O ritmo da abertura confirma que a estratégia do combate ao coronavirus está correta

Augusto Nunes|Do R7 e Augusto Nunes

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés
O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés

Ignorada pelo jornalismo funerário, Santa Catarina vai avançando no caminho que leva para longe da paralisia imposta por quarentenas intermináveis. As restrições decorrentes do isolamento social começaram a ser removidas em 13 de abril, com a reabertura do comércio de rua e dos hotéis, pousadas e albergues. No mesmo dia, restaurantes, bares e lanchonetes foram liberados para funcionar em sistema delivery.

Até então, eram 829 os casos confirmados de covid-19 desde o começo da pandemia de coronavirus. Em 22 de abril, já com 1.115 casos confirmados, os shopping centers foram reabertos (cinemas e espaços para eventos seguem fechados). O governo autorizou a venda de produtos alimentícios em restaurantes, lanchonetes e bares. Continuaram em vigor medidas preventivas, como o distanciamento mínimo, o uso de máscara e a disposição de álcool em gel para clientes e funcionários.

Segundo o boletim divulgado nesta terça-feira, 16 de junho, os mais de 6 milhões de catarinenses não têm motivos para alarmar-se. Os casos confirmados eram 14.402. Ou 201 a cada 100 mil habitantes, menos que a metade dos 434 casos por 100 mil registrados pelo Brasil. A maior parte dos pacientes de covid-19 se recuperou. Livraram-se do coronavirus 12.212 pacientes, ou 89% do total. Dos 1.978 infectados, apenas 48 estão em leitos de UTI. E os óbitos são 212 (1,47% do total de casos).

A ritmo da abertura é ditado pelo governo estadual, mas os prefeitos têm autonomia para, se acharem necessário, manter restrições consideradas já dispensáveis pela Secretaria da Saúde. Tudo somado, Santa Catarina está entre os Estados mais próximos do triunfo sobre o pesadelo sanitário. É por isso mesmo que anda fora do vasto noticiário sobre a pandemia. Há espaço de sobra, mas a porta de entrada está fechada para boas notícias.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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