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Também a Argentina não é para amadores

Confrontado com o fiasco do isolamento social, o governo peronista prorrogou a quarentena

Augusto Nunes|Do R7 e Augusto Nunes

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e sua vice, Cristina Kirchner
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e sua vice, Cristina Kirchner O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e sua vice, Cristina Kirchner

Neste 24 de outubro, o balanço da pandemia na Argentina informou que, na semana iniciada no dia 18, foram confirmados mais de 104.000 casos de covid-19 e ocorreram 2.615 óbitos. Esses números representam mais que o dobro dos registrados dez semanas antes, entre 9 e 15 de agosto. Confrontado com o fiasco do isolamento social decretado 229 dias antes — um recorde mundial —, o que fez o presidente Alberto Fernández? Prorrogou até 8 de novembro a quarentena para todos.

Como o Brasil da frase famosa de Tom Jobim, também a Argentina não é para amadores. Tanto não é que a Casa Rosada ainda não revogou todas as medidas que restringem a entrada no país de turistas brasileiros. Essas barreiras até fizeram sentido em julho e agosto, quando a Argentina surfava em estatísticas favoráveis. As posições se inverteram há alguns meses. O país vizinho está solidamente instalado no ranking dos países mais atingidos pela pandemia. Neste final de outubro, é o Brasil que deve evitar o ingresso de hermanos em território nacional.

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