Após entrar no terceiro dia, a megaoperação das Forças de Segurança em 13 comunidades das zonas norte e oeste do Rio de Janeiro foi encerrada nesta quinta-feira (13). A informação foi confirmada pelo CML (Comando Militar do Leste).
Iniciada na madrugada da última terça-feira (11), a ação contou com 4.760 militares das Forças Armadas, 120 policiais civis e 60 policiais militares nas ruas de Bangu, Anchieta, Guadalupe, Colégio, Honório Gurgel, Vicente de Carvalho e em regiões circunvizinhas à Vila Militar de Deodoro.
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Os agentes de segurança, até as 17h de quinta, prenderam 26 pessoas e apreenderam dois menores. Duas pessoas, identificadas apenas como "suspeitas", foram mortas no primeiro dia de ação. De acordo com o balanço do CML, as mortes aconteceram em confronto.
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Também foram apreendidos três fuzis e seis carregadores, uma pistola e um carregador, munições, quatro radiotransmissores, dois celulares, um simulacro de granada, uma granada improvisada, uma luneta de pontaria e drogas ainda não contabilizadas.
Na ação, seis desmanches de carros nas comunidades do Chapadão e Pedreira, na zona norte, foram localizados pelos agentes. Além disso, 78 carros e 41 motos foram recuperados.
Em entrevista à RecordTV Rio, o porta-voz do CML, Coronel Carlos Cinelli, já havia adiantado que a prática, associada ao roubo de veículos, havia motivado a operação.
"Uma das denúncias mais comuns tem sido o roubo e a desova de veículos nessas áreas em que estamos atuando. É preciso entrar periodicamente nas comunidades para recuperar esses veículos e coibir essa prática criminosa", defendeu.
Ouça a entrevista completa:
*Estagiária do R7, sob supervisão de Raphael Hakime