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Doria anuncia que 21 mil idosos receberão leite e suplemento em SP

Medida, que busca fortalecer saúde de idosos contra o coronavírus, deve ocorrer entre abril e junho. Suplementos serão distribuídos em abrigos 

São Paulo|Do R7


Idosos de SP receberão leite e suplementos contra o coronavírus
Idosos de SP receberão leite e suplementos contra o coronavírus

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, nesta quarta-feira (1º) que 21 mil idosos receberão leite e suplementos vitamínicos por meio da ampliação do programa Viva Leite. A medida, que busca fortalecer a saúde dos idosos, que são o principal grupo de risco de infecção pelo coronavírus, deve começar dia 6 de abril e se estender até 6 de junho, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social. Serão distribuídos leites aos idosos em abrigos e residências socioassistenciais.

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"Vamos atender as pessoas com mais de 60 anos que estão em abrigos e com necessidades de acolhimento e assistência especial", disse Doria. Segundo o governador, os idosos devem receber 15 litros de leitos com ferro e vitaminas. As pessoas com mais de 60 anos devem receber, afirmou o governador, uma suplementação. O governo fez uma parceria com uma empresa privada do setor para a doação do alimento. 

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O secretário de Estado de saúde, José Henrique Germann, afirmou que São Paulo tem 2.339 casos confirmados de covid-19, doença causada pelo coronavirus, 256 pessoas estão internadas em Unidades de Terapia Intensiva e 281 estão internados em enfermarias, casos considerados leves. O secretário disse ainda que 16 mil testes aguardam na fila para o resultado. 

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A Secretária de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Célia Parnes, afirmou que a medida busca atender idosos com quebras de vínculos com a família. "Muitos são abandonados pela família, outros são vítimas de violência", disse. "Buscamos fortalecer, dar enegia, robustez para que possam enfrentar epidemia de coronavirus com saude e boa nutrição."

Bom Prato

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Os restaurantes do Programa Bom Prato, do governo do estado de São Paulo, que atendem as populações de baixa renda, começam a oferecer a partir desta quarta-feira (1º) três refeições por dia.

Segundo o governo do estado, serão oferecidos café da manhã, a R$ 0,50, e almoço e jantar por R$ 1. Segundo o governo, a medida equivale a 1,2 milhão de refeições a mais por mês para atender pessoas em situação de rua durante o período de quarentena para conter o coronavírus no estado.

Doria reage a pronunciamento de Bolsonaro

Em nome de outros governadores, Doria disse que ficou "feliz" ao acompanhar o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, transmitido na terça-feira (31), em rede nacional de rádio e televisão, em que afirmou ver "um presidente mais moderado e com bom senso". Durante o discurso de ontem a noite sobre o enfrentamento à crise causada pelo novo coronavírus, Bolsonaro amenizou as críticas às políticas de isolamento e fez acenos ao Judiciário e ao Legislativo.

Apesar do elogio, Doria se disse "preocupado" ao ver "o mesmo presidente numa postagem agredindo os governadores". "Em qual presidente da República nós devemos confiar?", disse o governador. "É preciso coerência, presidente. Seja equilibrado, moderado. Faça aquilo que o senhor fez ontem à noite em rede nacional, mas não caia na tentação de seguir a orientação daqueles que do seu gabinete do ódio propõem o confronto e o combate", pediu Doria.

"Prefiro levar em conta a sua manifestação de ontem e desconsiderar a sua manifestação de hoje pela manhã", concluiu Doria. Mais cedo, Bolsonaro compartilhou um vídeo em que um suposto feirante não identificado do Ceasa de Belo Horizonte mostrava o mercado vazio, chamava os governadores de "corja de canalhas" e dizia que Bolsonaro agiu com "responsabilidade" ao tentar determinar a volta às atividades de trabalho. Menos de duas horas depois, o presidente apagou o vídeo de suas contas.

Recursos

Doria também cobrou do governo federal a liberação de crédito à microempreendedores. "Tenho certeza que o governo federal cumprirá seus compromissos de liberação de recursos", disse. Segundo Doria, "os recursos devem ser rapidamente transferidos a quem precisa".

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