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Governador, vice e secretários assumem cargos no Palácio dos Bandeirantes

Segunda etapa da cerimônia de posse foi marcada por novos agradecimentos e a oficialização dos 32 secretários escolhidos para integras a gestão 2023-2026

São Paulo|Fabíola Perez, do R7

Governo de Tarcísio será composto por 32 secretarias
Governo de Tarcísio será composto por 32 secretarias Governo de Tarcísio será composto por 32 secretarias

Após tomar posse como governador do estado de São Paulo, o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) compareceu ao Palácio dos Bandeirantes para assumir oficialmente o cargo ao lado dos novos secretários e do vice-governador, Felicio Ramuth.

A leitura do termo de posse começou as 11h22 deste domingo (1º) para oficializar a gestão que vai comandar o maior estado do Brasil entre 2023 e 2026. Freitas começou o primeiro discurso como governador no Palácio dos Bandeirantes agradecendo familiares, políticos e autoridades paulistas.

Ele também reconheceu o apoio de secretários, parlamentares, entre eles, os do partido em que é filiado, o Republicanos. “Hoje é um dia especial, marca o início de uma caminhada. A responsabilidade é enorme só não é maior do que a motivação para fazer a diferença.”

Tarcísio Gomes de Freitas assumiu oficialmente o governo de São Paulo
Tarcísio Gomes de Freitas assumiu oficialmente o governo de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas assumiu oficialmente o governo de São Paulo

“Dia de dizer obrigado, gratidão a Deus por preparar nosso caminho e conduzir nossos passos sob a sua vontade”, disse. Ele também agradeceu a esposa, Cristiane Freitas. “Pessoa mais verdadeira e forte que conheci, me acompanhou na batalha contra o câncer, na Amazônia, e em todos os momentos. Sempre teve fé e ela estava certa."

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Ele agradeceu e se emocionou ao citar os filhos. “A quem devo compreensão e apoio a toda essa jornada. Agradeço a minha mãe Maria Alice. É muito bom amanhecer com uma oração no WhatsApp da sua mãe.”

Tarcísio citou o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Eu e outros técnicos chegamos ao primeiro escalão do governo federal. Cabe aqui uma outra reflexão: uma das palavras mais pronunciadas na política e pacificação, mas ela passa pela autocrítica e pelo reconhecimento dos avanços. Apesar de todas as adversidades o Brasil está crescendo”, afirmou

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O governador citou o que chamou de marcos importantes no cenário econômico e destacou que Bolsonaro entrega uma “melhora fiscal, real e estrutural”. Segundo ele “o que se espera é que não haja retrocesso em quantidade de gastos”. Ele também se dirigiu ao vice Felicio Ramuth, a Guilherme Afif, e ao presidente do Republicanos, o deputado Marcos Pereira.

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Tarcísio agradeceu aos paulistas e disse que a população de São Paulo “nunca perguntou” de onde ele veio. Ele ressaltou que falta saneamento e dignidade. Tarcísio prometeu a melhora nas filas dos exames eletivo é que seu governo diminuirá o “peso da burocracia”. “Entendemos o recado das urnas, vamos governar para todos”, afirmou.

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Ele disse que há um “sentimento de cansaço” em relação a qualidade dos serviços públicos. “Hoje é dia de reafirmar compromissos com o desenvolvimento e a economia, nos processos de transição energética, investimentos pesados em infraestrutura", completou. Em relação as pautas de caráter social, o governador citou a realidade dos usuários de drogas na Cracolândia, no centro de São Paulo, disse que “não se pode tolerar o racismo”.

O novo governador prometeu que a administração estadual será marcada pelo diálogo “É fundamental dialogar com os outros poderes, com a imprensa, mas, sobretudo, com as pessoas. O diálogo deve ser um instrumento de edificação.” Tarcísio encerrou o discurso no Palácio às 12h02.

Secretariado

Na cerimônia foram também chamados para assinar o documento de pose os novos secretários Arthur Lima, para a Casa Civil, Gilberto Kassab, novo secretário de governo e relações internacionais, e Guilherme Afif Domingos, secretário extraordinário de assuntos estratégicos.

Na sequência, tomaram posse Antônio Junqueira de Queiroz para a secretaria de agricultura e abastecimento. Para a secretaria da fazenda e planejamento, Samuel Kinoshita foi a escolhida. Na segurança pública, Guilherme Derrote foi chamado para assinar o termo.

Para o cargo de chefe da Casa Militar, foi oficializado Hengel Pereira. Depois, Renato Feder assinou o documento para a secretaria da educação. Todos eles recebem de Tarcísio um pin simbolizando a secretaria. Para a saúde foi chamado Eleuzes Paiva. Natália Resende foi empoçada como secretária do meio ambiente, infraestrutura e logística. Para a pasta de esportes, foi chamada a coronel Helena Reis.

Para a secretaria do desenvolvimento econômico, foi empoçado Jorge Lima. Na cultura e economia criativa, Marília Marton. Marcelo Branco assumiu a pasta de desenvolvimento urbano e habitação. Nos transportes, Março Antônio Assalve foi chamado para assumir a secretaria e assinar o termo. Já na administração penitenciária, o coronel Marcelo Streifinger.

Na procuradoria geral do Estado, assume Inês Coimbra. Na sequência, Gilberto Nascimento Júnior ficou à frente do desenvolvimento social. O professor Vahan assumiu a pasta de ciência e tecnologia.

Na sequência, Marcos da Costa assumiu a pasta da pessoa com deficiência. Para o turismo e viagens, Roberto de Lucena foi convidado a assinar o termo. Depois, Sonaira Fernandes assumiu a pasta da mulher.

O início da cerimônia foi marcado pelo pedido de um minuto de silêncio pela morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. A posse na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) também contou com a homenagem ao rei do futebol.

A recepção no Palácio dos Bandeirantes é a segunda etapa da cerimônia. Minutos antes de o governador e as demais autoridades chegarem o auditório estava lotado. Assim como na Alesp, o entorno do Palácio também estava repleto de agentes para garantir a segurança do evento.

Em discurso na Assembleia Legislativa, Tarcísio fez agradecimentos e disse que vai "trabalhar na construção de consensos" e com respeito garantido às diferenças. "Estaremos prontos para a construção de ideias, de caminhos, não hesitaremos em dar passos para trás quando for necessário”, afirmou. 

O governador destacou o papel de São Paulo na economia. “Cada meta alcançada mudará realidades, transformará realidades”, disse ele ao ressaltar que o estado tem o PIB (Produto Interno Bruto) maior do que a maioria dos países da América Latina.

Tarcísio também afirma que não é possível “ficar inertes aos dependentes químicos que se amontoam nas Cracolândia” e disse que pretende acabar o que ficou pelo caminho, citando as obras do metrô, do Rodoanel, entre outras.

Eleito pelo Republicanos, o ex-ministro será o primeiro nome a comandar o estado de São Paulo a não ser um integrante do PSDB desde 1994. Para alçar ao cargo, ele derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições com 55,27% dos votos válidos.

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