O nível de água da primeira cota do volume morto do Sistema Cantareira voltou a registrar queda, mesmo com a chuva que atingiu São Paulo neste domingo (19). De acordo com levantamento diário da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), nesta segunda-feira (20), o reservatório chegou a 3,5% de capacidade. Com esse ritmo de baixas e ausência de chuvas, a primeira cota do volume morto pode acabar em novembro. Esse prazo já havia sido indicado pela presidente da companhia, Dilma Pena.
Em nota, a Sabesp informou que "há no Sistema Cantareira ainda 40 bilhões de litros contando com a primeira cota da reserva técnica". Além disso, a companhia explicou que "há também mais 106 bilhões de litros da segunda reserva técnica disponíveis para uso".
Nesta sexta-feira (17), a ANA (Agência Nacional de Águas) enviou ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo) sua avaliação do documento “Projeção de Demanda do Sistema Cantareira” — elaborado pela Sabesp com detalhamento sobre o uso da segunda cota do volume morto do Cantareira. A ANA declarou que concorda com a utilização da segunda reserva técnica, por achar ser necessária a retirada de água por causa da crise hídrica.
Leia mais notícias de São Paulo
Idec vai acionar MP e Procon contra Sabesp
De acordo com a Sabesp, "as obras para captação desse volume já estão sendo finalizadas e a água será bombeada se houver necessidade, garantindo o abastecimento até março. Além da segunda reserva, há ainda mais 162 bilhões de litros para serem captados".
Guarda de Itu escolta caminhões-pipa para evitar saques
Combinação de baixa umidade, falta de água e poluição aumenta doenças e estresse de paulistanos