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Modelo e ex-fisiculturista acusada de atropelar segurança em SP é indiciada por três crimes

Em 26 de dezembro, Andrea Luciana Zaude tentou aplicar um golpe ao comprar joias em loja do Shopping Center Norte

São Paulo|Letícia Dauer, do R7

Modelo
é investigada em 13 inquéritos policiais
Modelo é investigada em 13 inquéritos policiais

A Polícia Civil de São Paulo finalizou o inquérito, nesta quarta-feira (4), sobre a modelo e ex-fisiculturista Andrea Luciana Zaude, acusada de tentar aplicar um golpe ao comprar joias e atropelar um segurança no Shopping Center Norte, na zona norte da capital, em 26 de dezembro. 

A mulher foi indiciada por tentativa de homicídio, estelionato tentado e desobediência consumada. Andrea está presa preventivamente em um centro de detenção provisória, localizado na Grande São Paulo. 

Há pelo menos oito anos a ex-fisiculturista vive de golpes, além de ostentar uma vida luxuosa com o intuito de enganar as vítimas. Lojas de grife, locadoras de carros e até mesmo uma locadora de apartamentos já foram alvos de Andrea.

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No ato da compra, segundo a Polícia Civil, a modelo seguia o mesmo modus operandi: apresentava um comprovante de pagamento falso de cartão de crédito ou de transação bancária via Pix. Os vendedores só percebiam o golpe quando ela já tinha deixado o estabelecimento.


De acordo com o delegado Rogério Barbosa Thomaz, do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), o advogado de defesa alega que a modelo tem transtornos psiquiátricos como cleptomania e TOC. Ela também tomaria remédios para controlar esses transtornos. 

Entretanto, até o momento, ele não apresentou à polícia nenhum atestado que comprove os diagnósticos ou a receita dos medicamentos. Por isso, a 1ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios, responsável pela investigação, solicitou a entrega dos documentos.


Para o delegado Thomaz, a ex-fisiculturista não aparenta ter nenhum transtorno, porém só um exame psiquiátrico poderá definir o diagnóstico.

Outra dificuldade no trabalho da polícia é a exigência de representação da vítima no crime de estelionato. "Ela sempre praticou esse tipo de crime, que é sem violência e sem grave ameaça. Muitas pessoas não prosseguem com o processo, impossibilitando o andamento da investigação".


Investigação

Durante depoimento, a modelo afirmou que o segurança estava armado e que teria disparado contra o carro durante a fuga na saída do shopping. Entretanto, imagens de circuito de monitoramento contradizem a versão. No vídeo, ela aparece acelerando e atropelando a vítima. 

O segurança teve as pernas quebradas e permanece internado no hospital, por isso ele foi ouvido apenas por telefone, de acordo com o delegado Thomaz. 

Até a publicação desta reportagem, a defesa da modelo não nos respondeu.

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