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Agilidade na aprovação de remédios contra o câncer salvaria 1,5 milhão de vidas, diz estudo

Atualmente, os medicamentos permitidos nos EUA ainda demoram anos para ser autorizados em diversos países

Saúde|Do R7

Remédios aprovados nos EUA ainda levam tempo para ser adotados em outros países
Remédios aprovados nos EUA ainda levam tempo para ser adotados em outros países

Aproximadamente 1,5 milhão de vidas poderiam ser salvas a cada ano se o mundo trabalhasse de forma coordenada para aprovar, de forma mais rápida, novos medicamentos contra o câncer, afirma um estudo publicado nesta terça-feira (18).

Esse número é baseado no tempo necessário para aprovar, em diversos países, os medicamentos recentes para tratar o câncer de pulmão e o de próstata, uma vez que forem autorizados nos Estados Unidos.

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O estudo, ainda não revisado de forma independente, foi publicado pela revista Harvard Business Review. Os autores do artigo, entre eles o oncologista americano Bobby Daly, analisaram dois medicamentos contra diferentes tipos de câncer.

Um deles é o pembrolizumab, um tratamento eficaz para a maioria dos cânceres de pulmão, aprovado em 2016 pela agência responsável pelos setores de alimentos e remédios nos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Adminstration, na sigla em inglês, agência americana equivalente à Anvisa).


O outro é o enzalutamida, para combater o câncer de próstata, o segundo mais diagnosticado no mundo entre os homens.

Esse medicamento foi aprovado nos Estados Unidos em 2012, mas a China, por exemplo, levou sete anos para autorizá-lo, em parte por causa da cobrança de novos testes.


A partir desses dois casos, os pesquisadores calcularam que, a cada ano, a FDA aprova em torno de sete medicamentos contra o câncer que, se autorizados rapidamente no restante do mundo, reduziriam entre 10% e 20% o número de mortes relacionadas à doença.

Isso representa aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.


"É difícil constatar que, quando um medicamento é aprovado nos Estados Unidos, passam-se anos até que eu possa prescrevê-lo a meus pacientes", disse à AFP Mary Gospodarowicz, membro da Bloomberg New Economy International Cancer Coalition.

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