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Dezembro Laranja faz alerta para câncer de pele diante de maior exposição solar no verão

Raios ultravioleta são os principais desencadeadores dessa neoplasia, o tipo mais frequente de câncer no Brasil

Saúde|Do R7


Manchas são os principais sinais de câncer de pele
Manchas são os principais sinais de câncer de pele

A chegada de dezembro lembra a todos, também, o início do verão. Com o período de calor mais intenso, é preciso estar atento à proteção, pois os raios UV (ultravioleta) são o principal fator que leva ao câncer de pele.

A campanha do Dezembro Laranja busca alertar sobre os riscos e cuidados em relação a essa neoplasia, que, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), é o tipo mais frequente de câncer no Brasil, correspondendo a 30% dos registros da doença.

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Tipos de câncer de pele

A SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) define o câncer de pele como um crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. E ele pode ser dividido em dois tipos: o melanoma e o não melanoma.

Melanoma: É mais raro, corresponde a 4% das neoplasias malignas do tecido e pode aparecer em qualquer parte do corpo – na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. É o tipo mais grave e pode até levar à morte, devido à alta probabilidade de metástase.

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Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, mas possui tratamento. Segundo o Ministério da Saúde, a identificação das manchas deve levar em conta a regra ABCDE (assimetria; bordas; cor; diâmetro, que deve ser menor que 6 milímetros para ser benigno; e evolução).

Esse tipo de câncer costuma afetar mais pessoas brancas. Em negros, geralmente, aparece nas áreas mais claras, como a palma das mãos.

O Inca estima que, em 2022, tenham sido identificados 8.980 novos casos. Em 2021, conforme o Atlas de Mortalidade por Câncer (SIM), ocorreram 1.832 mortes. 

Não melanoma: É mais frequente e menos grave, porém, pode causar deformações no corpo. Ocorre, principalmente, nas áreas mais expostas ao sol e em pessoas acima dos 40 anos. 

Os sinais podem se apresentar como manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram. Ou como feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.

Em 2022, ocorreram 220.490 novos casos, conforme o Inca, e, em 2021, a doença foi responsável por 2.982 óbitos, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer (SIM).

Fatores de risco

Entre os principais fatores de risco para o câncer de pele, os órgãos destacam:

• exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência;

• ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino;

• exposição a câmaras de bronzeamento artificial;

• ter histórico familiar ou pessoal de câncer de pele.

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A prevenção vem, principalmente, da proteção solar. Isso inclui usar protetores solares, chapéus, camisetas e óculos escuros; evitar a exposição entre o período das 10h às 16h; observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas; e passar por consultas dermatológicas por, pelo menos, uma vez ao ano. 

Os tratamentos disponíveis para os cânceres de pele incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, a depender do estágio do câncer.

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