Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Governo prevê para novembro deste ano início de nova onda de casos de dengue

Em menos de quatro meses, Brasil acumula 3,8 milhões de casos prováveis e 1.792 mortes pela doença

Saúde|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

São 1.792 óbitos confirmados em 2024 (Tânia Rêgo/Agência Brasil - Arquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil - Arquivo)

A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, disse que a previsão do Ministério da Saúde é que o começo da subida da nova onda casos de dengue que deve alcançar o pico em 2025 pode ser antecipada para novembro deste ano. Segundo ela, o padrão costumava ser de subida de casos em março e pico da doença entre as semanas 15 e 16 (durante abril), mas que isso foi antecipado este ano e a tendência é que o mesmo aconteça em 2025.

LEIA TAMBÉM

“Nós vamos nos preparar para isso. A ideia é que nós possamos pactuar as ações já em junho ou julho, então a gente começa pactuando as ações para possível subida de casos ainda em novembro”, explica.

Desde o começo do ano, o Brasil acumula 3,852 milhões de casos prováveis da doença e 1.792 mortes foram confirmadas. Outras 2.216 estão sendo investigadas para confirmar a causa.

O Brasil já bateu os recordes de números de casos prováveis e de mortes registrados pela doença na série histórica. O número mais alto de mortes era de 2023, com 1.179 registros. Já o ano com o maior número de casos era 2015, com 1.688.688.

Publicidade

São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 415, seguido por Minas Gerais (291), Distrito Federal (288), Paraná (202) e Goiás (133). Somadas, as cinco UFs acumulam 74% do total de óbitos.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 8.267,4 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás aparecem em seguida, somando 54% do número absoluto de casos.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 713 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,2%)

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.