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Ministério da Saúde lança Política Nacional de Cuidados Paliativos no SUS

Investimento de R$ 887 milhões anuais vai para a habilitação de 1.321 equipes em todo o país

Saúde|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Imagem mostra a ministra da Saúde, Nísia Trindade, falando ao microfone em coletiva de imprensa
Serão 1.321 equipes habilitadas no país (Giovanna Inoue/R7 - 23.05.2024/Giovanna Inoue/R7 - 23.05.2024)

O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (23) a PNCP (Política Nacional de Cuidados Paliativos) para pacientes e familiares do SUS (Sistema Único de Saúde). A Política vai ter investimento de R$ 887 milhões por ano e tem como objetivo integrar os cuidados paliativos — ações para alívio da dor, sofrimento e de sintomas em pessoas com doenças ou condições de saúde que ameaçam ou limitam a continuidade da vida — à rede de atenção à saúde, com ênfase na atenção primária.

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Além disso, a PNCP pretende promover melhoria na qualidade de vida por meio de atenção à saúde segura e humanizada, ampliar a disponibilidade de medicamentos que promovam controle dos sintomas, estimular a formação da força de trabalho em cuidados paliativos e conscientizar a sociedade sobre a importância desse cuidado.

A pasta vai habilitar 1.321 equipes em todo o país para disseminar práticas às demais equipes da rede. Serão 485 equipes matriciais — fazendo a gestão dos casos — e 836 equipes assistenciais — prestando a assistência propriamente dita.

A ministra da saúde, Nísia Trindade, afirma que a política trata de cuidados da humanização e de garantir a melhor qualidade de vida. “Temos que pensar no cuidado em todo o ciclo da nossa vida”, pontua.

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Segundo estimativa da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil tem 625 mil pessoas que precisam de cuidados paliativos, sendo que 33.894 delas são crianças.

O Secretário de Atenção Especializada à Saúde, Adriano Massuda, explica que a PNCP vai trazer uma abordagem humanizada ao tratamento de doenças e que pretende “melhorar a qualidade de vida de pessoas que enfrentam doenças graves, crônicas ou em finitude”.

A médica paliativista, Julieta Fripp, afirma que os cuidados paliativos apresentam um cuidado de forma interdisciplinar. “Precisamos cuidar dos aspectos físicos, emocionais, sociais e até espirituais”, pontua.

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