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Ministério da Saúde vai flexibilizar retirada de remédios do Farmácia Popular para RS

Portaria deve ser publicada até sexta-feira

Saúde|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Portaria vai ser publicada até essa sexta (Marcello Casal Jr/Agência Brasil - Arquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil - Arquivo)

O Ministério da Saúde anunciou que vai flexibilizar a retirada de medicamentos do programa Farmácia Popular para a população do Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria de Ciência e Tecnologia Inovação e Complexo da Saúde, que é responsável pelo programa, a portaria deve ser publicada até essa sexta-feira (10).

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O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública do ministério, Márcio Garcia, afirma que, com a flexibilização, as pessoas vão poder retirar os medicamentos duas vezes no mesmo mês. O normal é que essa retirada seja mensal.

Além disso, Garcia informa que a pasta vai enviar 100 kits de emergência, que abastecem unidades de saúde que perderam estoques, para o Rio Grande do Sul até este domingo (12). Cada kit possui 32 tipos de medicamentos e 16 tipos de insumos cada - como luvas, seringas, ataduras e outros - e pode atender cerca de 3 mil pessoas por 15 dias.

Números da tragédia

Até as 12h desta quinta-feira, 425 dos 497 municípios do estado já haviam sido afetados pelos temporais. A Defesa Civil já confirmou 107 mortes e investiga 1. Há ainda 374 feridos e 136 desaparecidos. Pelo menos 1.476.170 pessoas já foram afetadas. Entre elas, 67.542 estão em abrigos, e 164.583, desalojadas.

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As inundações ocorrem desde o início do mês e atingem especialmente Porto Alegre e municípios da região metropolitana, como Eldorado do Sul e Canoas. Equipes de resgate e voluntários trabalham sem intervalo para socorrer moradores ilhados e animais domésticos.

Prejuízos econômicos

No aspecto econômico, as inundações provocaram até essa quarta-feira (8) prejuízo de R$ 6,3 bilhões, segundo a CNM (Confederação Nacional de Municípios). Conforme levantamento da entidade, mais da metade desse valor — R$ 3,4 bilhões — corresponde a danos a residências. “Até o momento, foram registrados impactos em 61,4 mil habitações, das quais 55,2 estão danificadas e 6,2 mil destruídas”, afirma a Confederação, em nota.

No setor produtivo, os principais setores afetados foram a agricultura, que tem perda estimada de R$ 594,6 milhões; a pecuária, com prejuízos de R$ 147,7 milhões; e a indústria, com baixa de R$ 183,3 milhões. Comércios locais tiveram ao menos R$ 38,5 milhões de prejuízo e, o setor de serviços, R$ 58,2 milhões.

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