Nasa lança dois pequenos satélites para monitorar furacões
Novos rastreadores lançados pela agência espacial enviam informações climáticas a cada 60 minutos, o que os torna seis vezes mais rápidos que os modelos atuais
Tecnologia e Ciência|Do R7
![Agência espacial lançou satélites para rastrear furacões](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/BDPGXGH42VMUFLF5GSYOL2VX2U.jpg?auth=470630b10700eb625297079e570fce9c7e32097be058d46ec8be87336a726e60&width=677&height=677)
A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, lançou dois pequenos satélites de uma base na Nova Zelândia para monitorar ciclones tropicais a cada hora, como parte de um projeto para melhorar a previsão do tempo.
Esses novos rastreadores de tempestades, colocados em órbita em um foguete construído pela empresa norte-americana Rocket Lab, podem passar por furacões (ou tufões no Pacífico) a cada hora. Os satélites atuais só podem fazer isso a cada seis horas.
Os pesquisadores poderão observar a evolução das tempestades a cada 60 minutos, explicou o cientista da Nasa Will McCarty em entrevista coletiva no lançamento da missão Tropics, ocorrida na segunda-feira (8).
"Ainda precisamos dos grandes satélites", acrescentou. “O que isso nos dá é a capacidade de adicionar mais informações aos principais satélites que já temos”, continuou ele.
Uma segunda espaçonave construída pelo Rocket Lab será lançada em duas semanas com mais dois satélites para completar uma pequena constelação de quatro satélites de rastreamento de tempestades.
As informações que serão coletadas sobre precipitação, temperatura e umidade podem ajudar os cientistas a determinar onde um furacão atingirá a costa e quão forte será, ajudando os residentes costeiros a se prepararem melhor para possíveis evacuações.
Os furacões, ou tufões, estão se tornando mais poderosos à medida que a superfície do oceano esquenta, alertam os cientistas.
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O telescópio espacial Hubble registrou essa bela imagem, que mostra uma interação única de galáxias, conhecida como AM 1214-255. Um detalhe que torna tudo especial é que as duas galáxias apresentam o que é conhecido como núcleo galáctico ativo (AGN, na sigla em inglês). Quando isso ocorre, o núcleo tem um brilho extremo, causado pela matéria que gira ao redor de um buraco negro massivo central