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Pelo menos 30 famílias inscritas em programa habitacional são vítimas de golpe em Salvador

Duas mulheres estão sendo investigadas por suspeita de envolvimento no crime

Bahia|Do R7 com Record Bahia

Moradores de Cajazeiras vão a 13ª DT (Delegacia Territorial) prestar queixa contra supostos correspondentes do Minha Casa, Minha Vida
Moradores de Cajazeiras vão a 13ª DT (Delegacia Territorial) prestar queixa contra supostos correspondentes do Minha Casa, Minha Vida

Pelo menos 30 famílias inscritas em um Programa Habitacional do Governo Federal teriam sido vítimas de golpistas, em Salvador. Duas mulheres, identificadas como Silvania Reis Santos e Tânia, estão sendo investigadas por suspeita de envolvimento no crime.

Todos os dias, moradores de Cajazeiras vão a 13ª DT (Delegacia Territorial) prestar queixas. Eles são vítimas de um golpe praticado por supostos correspondentes do Minha Casa, Minha Vida, que agiam com propostas de facilidades no programa de habitação.

Para convencer as vítimas, eles apresentam plantas dos apartamentos, usavam nomes de políticos e marcas de órgãos públicos. Os golpistas abusam dos erros de português nos contratos e da boa fé das pessoas.

Um dos moradores contou que ficou entusiasmado com a suposta agilização do processo proposta pelos golpistas, para conquistar a casa própria.


— Eles enganam a gente, dizendo que tinha gente dentro da Caixa Econômica que agilizaria toda a documentação e, como a agente já era inscrito, tava há cinco anos esperando.

Dezenas de pessoas já prestaram queixa na delegacia do bairro. De acordo com a polícia, as pessoas chegaram a pagar R$ 24 mil, mas descobriram que se tratava de um golpe. Os documentos apresentados, as logomarcas dos órgãos públicos e as assinaturas eram todas falsas.


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Os moradores chegaram a participar de uma reunião em uma praça no bairro de Cajazeiras. O grupo acreditava que iria receber as chaves dos apartamentos, mas uma mulher identificada como Silvania apareceu e informou que o prazo foi prorrogado. A mulher chegou a ser presa e autuada por estelionato, mas responde o processo em liberdade.

O delegado que investiga o caso, Roberto Alves, mostra os comprovantes de pagamento das vítimas em várias contas de suspeitos. Ele acredita que uma quadrilha está agindo no bairro de Cajazeiras. 

As pessoas que caíram no golpe não sabem como reaver o dinheiro depositado nas contas dos suspeitos. Uma das vítimas ficou desesperada com a falta de solução para o problema.

— É um grupo de estelionatário. É um grupo de ladrão, que tenta lesar a consciências de pessoas honestas com o sonho da casa própria.

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