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Empresa da família de Maggi diz não ter ligação com aeronave que carregava 500kg de cocaína

Em nota, companhia afirma também que não autorizou pouso/decolagem de avião

Brasil|Do R7

FAB interceptou avião com 500 kg de cocaína
FAB interceptou avião com 500 kg de cocaína

O grupo Amaggi, empresa da família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta segunda-feira (26) em nota, não ter qualquer ligação com a aeronave interceptada pela FAB (Força Aérea Brasileira) com 500 quilos de cocaína e que decolou da Fazenda Itamarati Norte, no município de Campo Novo do Parecis (MT), de propriedade da família. No comunicado, a companhia afirma que "não emitiu autorização para pouso/decolagem" da aeronave "em qualquer uma de suas pistas".

A Amaggi informa que a parte da fazenda Itamarati arrendada pela empresa tem 11 pistas autorizadas para pouso eventual "(apropriadas para a operação de aviões agrícolas, o que não demanda vigilância permanente), localizadas em pontos esparsos de 54,3 mil hectares de extensão".

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Segundo a Amaggi, a região de Campo Novo do Parecis "tem sido vulnerável à ação de grupos do tráfico internacional de drogas", dada a proximidade com a fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.


— Tal vulnerabilidade acomete também as fazendas localizadas na região. Em abril deste ano a Amaggi chegou a prestar apoio a uma operação da PF (Polícia Federal), quando a mesma foi informada de que uma aeronave clandestina pousaria com cerca de 400 kg de entorpecentes (conforme noticiado à época) em uma das pistas auxiliares da fazenda. Na ocasião, a PF realizou ação de interceptação com total apoio da Amaggi, a qual resultou bem-sucedida.

A empresa diz aguardar o desenrolar das investigações sobre a propriedade da aeronave e as circunstâncias em que ela teria pousado na fazenda Itamarati e decolado de lá e se colocou à disposição das autoridades "para prestar todo apoio possível às investigações do caso".

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