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'Não sou candidato a nada', diz Cunha após romper com governo

Presidente da Câmara  afirmou que Executivo teme a continuidade do seu trabalho 

Brasil|Raphael Hakime, do R7

Eduardo Cunha: "Eu não podia me acovardar e não reagir"
Eduardo Cunha: "Eu não podia me acovardar e não reagir" Eduardo Cunha: "Eu não podia me acovardar e não reagir"

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira (27), em almoço com empresários em São Paulo, que não tem aspirações políticas para disputar a Presidência da República em 2018.

Referindo-se a ele mesmo na terceira pessoa, afirmou, durante encontro do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que pretende apenas completar seu mandato na Câmara. 

— O Cunha quer cumprir o seu papel institucional. Criar as condições para a melhoria de vida da população. [...] Não sou candidato a nada. Sou candidato a fazer o que eu prometi na minha campanha. [...] Talvez possa ser reeleito [deputado federal].

Mas após anunciar há duas semanas seu rompimento com a presidente Dilma e o governo, Cunha afirmou que o governo teme a continuidade do seu trabalho no comando da Casa.

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— Claramente o Executivo teme a continuidade do nosso trabalho.

Sobre o rompimento, Cunha disse que não se arrepende e avisou que não o fez 'a fim de obter apoio'.

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— Não queria convencer ninguém a me seguir. Se o PMDB apoiou a reeleição [de Dilma] nas últimas eleições, 41% votaram contra isso. Certamente hoje, dentro do PMDB, já tem uma opinião contrária à aliança. Eu votei a favor da aliança, mas hoje eu não votaria mais.

Cunha diz que crise ainda vai permanecer por muito tempo

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Ainda sobre a quebra das relações com o governo, afirmou que defendeu a própria opinião pessoal e foi ' vítima de uma violência' — uma referência às supostas ligações com envolvidos na operação Lava Jato.

— Eu não podia me acovardar e não reagir.

Cunha foi citado em depoimento de Júlio Camargo por supostamente ter pedido US$ 5 milhões para sua campanha eleitoral.

Imagem dos políticos

Questionado sobre a queda de popularidade dos políticos em geral, o presidente da Câmara concentrou as atenções no PT.

— A popularidade do PT consegue ser pior que a da Presidente. De repente todo o PT conseguiu jogar para baixo a popularidade da Presidente. Não podemos confundir todos os parlamentares com o que é o PT hoje. O Legislativo é o poder mais transparente.

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