O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão negou nesta terça-feira (23) envolvimento com os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. O crime ocorreu em março de 2018, no Rio de Janeiro. "Domingos Brazão esclarece que as informações que têm sobre o caso foram obtidas por meio de matérias jornalísticas. [...] Esclarece, ainda, que jamais teve qualquer envolvimento com eles [os investigados] e tampouco relação com os fatos," diz a nota. Brazão teria sido apontado como um dos mandantes do crime pelo ex-policial militar Ronnie Lessa em delação ainda não homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), segundo fontes ouvidas pela RECORD.• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram • Assine a newsletter R7 em Ponto Lessa foi condenado em julho de 2021 por destruir provas do caso e fez acordo de delação com a Polícia Federal. Outro ex-policial militar, Élcio de Queiroz, também está preso por suposta participação nos assassinatos. Ele confessou que dirigiu o carro usado para o crime. " gallery_id="64beb9ae19d224c0a000065a" url_iframe_gallery="noticias.r7.com/brasilia/domingos-brazao-nega-envolvimento-em-assassinato-de-marielle-franco-23012024"] Na nota, Brazão disse que pediu acesso à investigação, mas os pedidos foram negados. "Diante das especulações que buscam envolvê-lo no delito, destaca que as matérias [jornalísticas] apresentam razões inverossímeis para tentar lhe trazer para o bojo das investigações, evidenciando assim a inexistência de motivação que possa lhe vincular ao caso", alega. Na noite de 14 de março de 2018, a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco foi assassinada no centro da cidade junto com o motorista Anderson Gomes. O carro em que Marielle estava – e que era conduzido por Anderson – foi alvejado por 13 tiros. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são acusados de matar a vereadora. Os motivos e os mandantes do crime permanecem desconhecidos.