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Equipe de transição se reúne com TCU e Queiroga para discutir ações na Saúde

Grupo do presidente eleito quer aprofundar diagnóstico da área e definir prioridades para primeiros meses de 2023

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) é sede do governo de transição
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) é sede do governo de transição Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) é sede do governo de transição

O grupo técnico de saúde da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir com o ministro Bruno Dantas, presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), e com Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, entre esta terça-feira (22) e quarta (23). As informações foram passadas pelo senador Humberto Costa (PT-PE) e por Arthur Chioro, ex-ministros da Saúde de governos petistas. Ambos integram o grupo de trabalho. Procurado pelo R7, o TCU confirmou as agendas. O Ministério da Saúde, por sua vez, não confirmou a reunião. O espaço segue aberto para manifestações.

A intenção é detalhar o diagnóstico da área da saúde feito pelo TCU, a pedido da equipe de transição, e definir as ações prioritárias para os primeiros quatro meses do novo governo. "Recebemos apontamentos do TCU e identificamos alguns que correspondem a diagnósticos importantes, com ausência de pontos sensíveis relacionados à condução do ministério na pandemia da Covid-19 e na rede hospitalar. Pretendemos aprofundar os elementos do diagnóstico. O momento é importante, ao mesmo tempo em que estamos inaugurando audiências para ouvir os setores da área da saúde, queremos identificar pontos de vulnerabilidade e de alerta, para adoção de medidas emergenciais para os quatro primeiros meses", detalhou Chioro.

Em relação ao Ministério da Saúde, o objetivo do encontro é identificar as ações que a pasta está tomando para evitar a dispersão da subvariante da Ômicron, cepa da Covid-19. O surgimento da variante elevou os casos da doença no Brasil, nas últimas semanas. A Pfizer lançou uma vacina de segunda geração, específica para as novas variante. O imunobiológico está sob análise no Brasil mas já é usado nos Estados Unidos.

"Queremos saber o que o ministério está fazendo e planejando, especialmente agora, em que está evidente o início de uma nova onda da Covid", afirmou Costa. "Crianças de até 3 anos não estão sendo vacinadas em sua plenitude, apenas aquelas com comorbidades. As crianças maiores não estão recebendo a CoronaVac e a cobertura vacinal da terceira dose está em 50%. Há necessidade de complementar as doses de reforço. Estamos ainda sem saber se o governo encomendou ou vai encomendar as vacinas usadas para enfrentar a nova onda", disse o senador.

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Arthur Chioro ressaltou, ainda, que a gestão do país é de responsabilidade do atual governo até 31 de dezembro. "Nosso papel é identificar decisões e encaminhamentos, conhecer ações e identificar as que não garantem segurança e assistência à população. Não temos prerrogativa de tomar decisões, mas identificar pontos sensíveis e medidas necessárias, e negociar. O novo governo não precisa identificar a situação da cobertura vacinal apenas a partir de 1º de janeiro. Queremos identificar a situação atual, até para dar lastro para as recomendações que faremos", completou.

Questionado se aceitaria um eventual convite para ser ministro da Saúde novamente, Humberto Costa afirmou que não trabalha com a hipótese, embora não descarte a opção. "Ninguém entrou na comissão com expectativa de ser ministro. Obviamente, não está proibido, mas não estamos trabalhando com essa hipótese. Temos quadros bastante qualificados, não apenas vinculados ao PT, mas também na área acadêmica. O presidente Lula terá tranquilidade para fazer uma boa escolha", finalizou.

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