Diferentemente do governo federal, que retirou as grades de metal que cercavam o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal não tem previsão para retirar também as grades ao redor do prédio. De acordo com fontes ouvidas pelo R7, não há indicação de um novo ataque como o de 8 de janeiro, mas manter o obstáculo é um reforço de segurança, já que a fachada do STF é de vidro, o que deixa o prédio mais exposto. No caso do Palácio do Planalto, onde fica a Presidência da República, o governo afirma que a ideia é que as grades móveis sejam usadas apenas em situações excepcionais. A remoção delas foi feita nesta semana por servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).• Compartilhe esta notícia no WhatsApp • Compartilhe esta notícia no Telegram Projetado por Oscar Niemeyer em 1958, o prédio do STF também está localizado na Praça dos Três Poderes, do lado oposto ao Palácio do Planalto. Em frente ao edifício fica a estátua de Alfredo Ceschiatti, "A Justiça". O prédio foi tombado pelo Iphan em 2007, ano em que Niemeyer completou 100 anos. Assim como o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, foi vandalizado nos atos extremistas em 8 de janeiro. Os prejuízos da destruição do 8 de Janeiro está calculado em R$ 26,2 milhões. O Supremo decidiu até o momento pela abertura de ações penais contra 550 pessoas acusadas de participação nos atos extremistas.