Uma mulher de 42 anos morreu por malária após passar 18 dias internada em Anápolis, município goiano a 155km de Brasília. Durante o período no hospital, a vítima chegou a receber tratamento por hemodiálise e doações de sangue. A morte aconteceu nessa segunda-feira (24) e foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Goiás nesta quinta (27). Em nota, a pasta afirmou que a mulher não viajou para fora do estado e que o único lugar que teria ido foi a uma chácara em Aparecida de Goiânia (cidade a 75km de Anápolis e vizinha a Goiânia), onde um caso de malária já havia sido confirmado em fevereiro. A Secretaria de Saúde informou também que foi emitido um alerta no último dia 17.• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp No Distrito Federal, 15 casos da doença já foram confirmados este ano e outros 28, em 2022. Segundo a diretora substituta de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do DF, Priscilleyne Reis, a maior parte dos casos de transmissão ocorrem na região amazônica. "Nós não temos a transmissão da doença no Distrito Federal, porém, frequentemente recebemos viajantes, e essas pessoas acabam apresentando sintomas aqui", diz Priscilleyne. Nessa terça (25), o Ministério da Saúde lançou o Dia Mundial contra a Malária, para alertar sobre as formas de prevenção e tratamento da doença. Segundo a pasta, em 2022 foram registrados 8,1% menos casos em relação a 2021. O ministério informou que apesar da queda, o país não atingiu a meta estabelecida. Confira abaixo o número de óbitos:• 2019: 37 mortes• 2020: 51 mortes• 2022: 50 mortes A malária — também conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna e febre terçã maligna — é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium.