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PM mata mulher a socos e dorme ao lado do corpo no Distrito Federal

Ele já foi preso outras quatro vez por agressão

Brasília|Do R7

Homem foi levado à 4ª DP, no Guará
Homem foi levado à 4ª DP, no Guará Homem foi levado à 4ª DP, no Guará

O policial militar reformado, Giovanni Albuquerque Brasil, de 49 anos, é suspeito de matar a própria mulher, Conceição de Maria Lima Martins, de 43 anos, com socos durante uma briga em casa no Guará I (DF). O crime, que teria sido motivado por ciúmes, ocorreu na madrugada desta segunda-feira (1) quando o casal chegava de um bar. Após a agressão, ele teria dormido ao lado do corpo da vítima.

Brasil chamou o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) por volta das 10h30 da manhã seguinte, quando percebeu que a mulher não acordava. Quando chegaram ao local, os agentes já constataram a morte dela. Ele foi levado à 4ª DP, no Guará.

O suspeito, que já tinha nove ocorrências registradas por agressão à esposa, havia sido preso em flagrante outras quatro vezes, sendo uma delas por cárcere privado, registrado em agosto de 2011. Segundo o delegado da 4ª DP, Rodrigo Larizzatti, o casal tinha um histórico grave de brigas.

— Eles tinham um histórico muito grande de violência. Uma relação bastante complicada. Nós identificamos nove ocorrências que ela registrou contra ele. Começando com agressões verbais e morais, passando a ameaças, agressões físicas, lesão corporal e chegando até cárcere privado. Era uma relação bastante conturbada.

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De acordo com vizinhos, o casal, que morava no local há oito anos, tinha brigas constantes, mas nunca tiveram problemas com a vizinhança. Em outro relacionamento, Conceição teve um filho e Brasil, quatro. O suspeito foi transferido para o presídio militar, onde está à disposição da Justiça.

Segundo o delegado, a mulher teria medo de morrer por conta das agressões, mas não queria o fim do relacionamento.

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— Ela sempre voltava atrás. O caso ia para a Justiça, mas ela renunciava. Ela abria mão do procedimento. Assim, foi havendo uma evolução de violência que resultou na morte dela.

Feminicídio

Este é o primeiro caso de assassinato à mulher registrado no DF após a aprovação da lei 13.104 de 2015, que torna o feminicídio um homicídio qualificado. Larizzatti lembra que é necessário que as mulheres que sofrem violência, seja ela doméstica ou não, procurem a delegacia mais próxima.

— São policiais mulheres que atendem. Todas as delegacias têm seção especial de atendimento à mulher.

O DF também tem uma delegacia de atendimento específico para mulheres. A DEAM, fica na entrequadra da 204/205 da Asa Sul. A identidade da vítima é mantida em sigilo.

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