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Polícia prende grupo suspeito de movimentar R$ 1,8 milhão com 'golpe do motoboy'

Criminosos se passavam por funcionários de banco e enganavam vítimas, sobretudo idosos, recolhendo senhas e cartões

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Momento de prisão na Operação Majestic
Momento de prisão na Operação Majestic Momento de prisão na Operação Majestic

Agentes das Polícias Civis do Distrito Federal e Rio de Janeiro deflagraram na manhã desta quarta-feira (31) uma operação para cumprir quatro mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão contra um grupo interestadual suspeito de movimentar R$ 1,8 milhão com o chamado "golpe do motoboy".

As medidas judiciais foram cumpridas nas zonas norte e oeste do Rio de Janeiro e também na região dos Lagos, no litoral fluminense. De acordo com a polícia, a investigação começou há um mês, quando uma das vítimas, uma idosa de 82 anos, moradora do Lago Sul, no DF, denunciou que foi alvo dos estelionatários. O prejuízo foi de R$ 15 mil.

Entenda o golpe

Os criminosos aplicavam o golpe, preferencialmente, em pessoas mais velhas. Eles ligavam para as vítimas se passando por funcionários de banco e questionavam o alvo sobre uma compra suspeita com o cartão de crédito.

No entanto, a suposta compra nunca havia sido feita. Diante da negativa, o grupo alegava que o cartão das vítimas poderia ter sido clonado, e por isso deveriam entrar em contato com a central de atendimento. Quando as vítimas desligavam, eles se mantinham na linha e, quando discavam para o 0800, os bandidos permaneciam na ligação.

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Assim, convenciam os idosos a fornecer dados bancários, como o número do cartão e as senhas. Em seguida, diziam que um funcionário passaria de moto na casa do cliente para recolher o cartão que seria supostamente periciado.

Com os cartões, os suspeitos usavam maquininhas de cartão registradas no nome de empresas de fachada ou no CPF de laranjas, para efetuar compras e retirar dinheiro. Em julho, quatro pessoas do DF foram vítimas dos criminosos, que desviaram cerca de R$ 200 mil.

Com o dinheiro obtido com as fraudes, o grupo ostentava nas redes sociais uma vida de luxo, com direito a viagens internacionais e hospedagem em hotéis caros.

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