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Uma em cada quatro crianças de 8 anos no DF não sabe escrever, segundo MEC

Avaliação mostra ainda que quase metade dos alunos tem dificuldade com matemática

Brasília|Do R7

Segundo a Secretaria de Educação, o índice avançou, mas ainda não é confortável com relação às crianças do DF
Segundo a Secretaria de Educação, o índice avançou, mas ainda não é confortável com relação às crianças do DF Segundo a Secretaria de Educação, o índice avançou, mas ainda não é confortável com relação às crianças do DF

Dados do MEC (Ministério da Educação) obtidos através da ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização) mostram que uma a cada quatro crianças com oito anos de idade não aprendeu a escrever ao longo da educação básica nas escolas do Distrito Federal. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira (17).

O índice de 23,19%, entre os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental que fizeram o teste, inclui os 6% das crianças que tem problemas ao escrever palavras, os 8,24% que não conseguem produzir textos legíveis, e os 8,91% que apresentam desvios ortográficos em textos incipientes.

A avaliação mediu também as capacidades de matemáticas dos alunos. Segundo o MEC, 48,26% das crianças do DF apresentam limitações com cálculos simples na prova objetiva. Só conseguem realizar adições até 3 algarismos, subtrações de até 2 algarismos, e divisões pela metade com dividendo até 10. Este número, porém, é inferior ao da ANA em 2013 (50,08%).

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Com relação ao nível de leitura dos estudantes no 3º ano do Ensino Fundamental no DF, 12,66% das crianças avaliadas em 2014 não conseguiam ler frases (o número em 2013 era de 15,09%), e 64,94% só conseguiam localizar informações em textos curtos (sem alteração na comparação com 2013). Apenas 12,4% dos alunos alcançaram notas do nível máximo de leitura do ANA, num crescimento em relação ao ano anterior, de 10,35%.

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Na visão da Secretaria de Educação do DF, estes pequenos avanços no período de um ano mostram que a rede pública “está no caminho certo”. Mesmo assim, segundo o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional, Fábio Pereira de Sousa, o índice ainda não está num patamar digno de comemoração.

— Comparando com 2013, a Secretaria vê um leve aumento, mas o índice ainda não é confortável para dizer que chegamos aonde queremos. Temos muito a avançar, mas ao implantar as políticas de ensino em tempo integral e projetos de raciocínio lógico, estamos avançando no rumo correto.

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Com relação às estratégias da pasta para melhorar os números da ANA e do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), Sousa explica que o DF tem capacitado professores pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, além de criar centros de suporte aos profissionais do Ensino Fundamental e aumentar o número de estudantes no ensino em tempo integral que, em 2015, chega a aproximadamente 5 mil.

Na edição de 2014 da ANA, aplicada de 17 a 28 de novembro, participaram da avaliação 49.176 escolas públicas e cerca de 2,5 milhões de estudantes matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, em todo o Brasil. No DF, foram avaliados 30 mil alunos de 350 escolas.

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