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Associação das montadoras propõe subir de 25% para 27% teor do etanol na gasolina. Carros vão beber mais

Associação das montadoras se reuniu com governo e usineiros para discutir a alteração

Carros|Do R7

Desde o último domingo (1º) a gasolina está mais cara no País
Desde o último domingo (1º) a gasolina está mais cara no País Desde o último domingo (1º) a gasolina está mais cara no País

A Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos) propôs ao governo e ao setor sucroalcooleiro aumentar de 25% para 27% a quantidade de etanol anidro na gasolina a partir de 16 de fevereiro. A proposta foi feita nesta segunda-feira (2), em reunião no Palácio do Planalto com usineiros e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

Inicialmente, a intenção do governo era subir o teor de etanol a 27,5%, mas, por uma questão técnica, os setores acordaram em fixar o aumento em 27%. No entanto, o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, reforçou a importância de não se alterar a composição da gasolina premium, para preservar os veículos movidos apenas à gasolina — que podem apresentar problemas com a mudança.

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— A proposta conjunta é de que, a partir de 16 de fevereiro, a gasolina comum contenha 27% de etanol, enquanto a premium permanece inalterada. O teor de 27% e não de 27,5% é uma ação de defesa ao consumidor, uma vez que as provetas de verificação de qualidade dos combustíveis, instaladas nas bombas dos postos, não permitem leitura de número fracionado. A decisão de manter a gasolina premium inalterada se deve à não conclusão dos testes de durabilidade e, portanto, a Anfavea recomenda que os veículos com motor movidos a gasolina utilizem a premium.

A proposta conjunta seguirá agora para decisão da Presidência da República, que deve acatar as recomendações e fixar em 27% a mistura de etanol na gasolina.

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Etanol pesará no bolso do consumidor

O aumento do etanol na gasolina foi aprovado pela presidência da República em setembro de 2014, antes mesmo de se realizarem estudos técnicos sobre a viabilidade da alteração. À época, a Anfavea limitou-se a comentar que, tecnicamente, a elevação do álcool pode prejudicar os veículos movidos somente à gasolina — uma vez que o etanol é mais corrosivo, pode afetar componentes, dificultar a partida nos dias frios e fazer o motor engasgar.

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Contudo, como a maioria da frota circulante no País é flex, o aumento do álcool na gasolina pesará mesmo é no bolso do consumidor, tanto dos que possuem carros bicombustíveis, quanto dos que têm modelos que só bebem gasolina. O aumento do etanol elevará o consumo dos veículos, que terão suas autonomias reduzidas — o tanque vai esvaziar mais rápido. Isso somado aos preços dos combustíveis, que estão mais caros desde o último domingo (2).

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