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Suspeito de matar sargento da PM em Vitória, "Gaguinho" tem ficha criminal extensa e segue foragido

Suspeito de atirar e assassinar sargento da Polícia Militar em Joana D'Arc tem uma enorme ficha criminal. Uma semana antes do crime, ele sequestrou um juiz

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O suspeito de dar dois tiros no sargento Marco Antônio Romania, em Joana D'Arc, em Vitória, quando o PM já estava caído, sequestrou um juiz uma semana antes do crime. Como justificativa para o delito, ele diz passar necessidades em casa. 

"Pra sustentar minha família, só roubei nove carros e não tenho mais nada para falar"

Claudstony Pereira Ramos, de 33 anos, é um veterano no mundo do crime. Ele é especializado em roubo de carros, tem passagens na justiça por roubo e receptação, já foi condenado a 18 anos de prisão, mas quando progrediu para o regime semi-aberto, em 2016, voltou para as ruas para roubar.

O suspeito tem um rosto marcante: uma fenda nos lábios, medicinalmente conhecido como lábio leporino, que o deu a fama de "gaguinho".

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Retrospectiva

Na prisão de maio de 2017 após uma operação da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, Gaguinho foi apontado como integrante de uma quadrilha especializada em roubos de carro de luxo em Vitória.

O delegado João Calmon, em entrevista à TV Vitória/Record TV em 2017, afirma que as autoridades iriam desvendar nove roubos de carros e outros crimes também.

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As passagens pelo sistema prisional iniciam em 2012 e seguem até 2020, quando a Secretaria de Justiça o liberou mediante alvará de soltura. Em janeiro deste ano, teve mais um processo de roubo envolvendo Claudstony. 

No mês seguinte, no dia 16 de fevereiro, o suspeito sequestrou um juiz de 74 anos na porta de um fórum na Grande Vitória.

O juiz foi liberado em uma rua de Joana D'Arc, a mesma em que o sargento Marco Romania foi morto exatamente uma semana depois dentro de um bar.

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Investigações

Romania tinha 53 anos e estava quase aposentado. O bar onde estava foi invadido por bandidos em uma noite de quarta-feira. As investigações do crime apontaram que a intenção do grupo era assaltar no local.

Em entrevista coletiva, o delegado da Polícia Civil, Brenno Andrade, afirma que os suspeitos decidiram ir ao bar porque havia um boato que o proprietário trabalhava como agiota.

"Essa informação não foi confirmada pela polícia, sendo repassada pelos criminosos. Eles acreditavam que naquele local havia grandes quantias guardadas em dinheiro", disse ele.

O inquérito concluiu que Claudstony Pereira Ramos e Alex Almeida Gonçalves puxaram os gatilhos das duas armas usadas para matar o policial militar.

O delegado afirma que, inicialmente, o PM não foi identificado como agente da lei. 

O policial reagiu a situação e um dos criminosos efetuou um disparo de arma de fogo contra o PM. Posteriormente, outro criminoso identificado como Claudstony, vulgo Gaguinho ou GAO, realiza o chamado confere, que é quando o PM já está sem reação e o suspeito efetuou mais dois disparos de arma de fogo na região da nuca.

Três pessoas envolvidas no caso já estão presas. Alex foi apontado como executor e foi preso em uma operação das policias Civil e Militar na última quarta-feira (16) em uma casa no interior do estado, em Barra de São Francisco.

Segundo informações extraoficiais, Gaguinho é de Itararé, mas se esconde no Bairro da Penha, em Vitória, e Cariacica. Exclusivamente na mira da policia, Claudstony é considerado foragido e as autoridades pedem o apoio da população.

A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas.

Em nota, a Sejus afirma que há registros no sistema prisional para o citado por roubo e receptação entre abril de 2012 e fevereiro de 2020, quando foi liberado mediante alvará.

*Com informações da repórter Nathália Munhão da TV Vitória/Record TV

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