Desde que o Brasil ofereceu ajuda humanitária ao Haiti após
o terremoto que matou mais de 220 mil pessoas em 2010, 21.400 haitianos já
escolheram o País como segunda pátria, de acordo com dados do Ministério da
Justiça. O recorde ocorreu em 2013, qua...
Desde que o Brasil ofereceu ajuda humanitária ao Haiti após
o terremoto que matou mais de 220 mil pessoas em 2010, 21.400 haitianos já
escolheram o País como segunda pátria, de acordo com dados do Ministério da
Justiça. O recorde ocorreu em 2013, quando recebemos quase 14 mil novos
imigrantes.
A maioria, homens e jovens que mudaram para reconstruir suas histórias de vida.
A mão de obra haitiana foi absorvida no mercado de trabalho pela construção
civil e por empresas do ramo de frigoríficos. São emitidos diariamente cerca de
40 novos vistos humanitários.
Na imagem, Miste Jeune. Ele entrou no País por Brasileia, no Acre, e depois seguiu para o Rio de Janeiro. Durante um cochilo na Central do Brasil foi roubado e perdeu todos os documentos. Foram sete meses até conseguir de novo o passaporte que segura nas mãos. Jeune mora atualmente em São Paulo e soube, quando conseguiu ligar para a família, que a única filha que deixou para trás morreu de uma doença desconhecida. Vive aqui como auxiliar de serviços gerais na construção civil e sonha em um dia conseguir ter uma nova família
Reportagem: Sylvia Albuquerque, do R7
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