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Após eleições, Banco Central eleva taxa básica de juros para 11,25% ao ano

Índice era mantido em 11% desde maio. Objetivo da taxa alta é conter a inflação

Economia|Do R7

Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% pela quinta vez este ano
Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% pela quinta vez este ano

Na primeira reunião após a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), no último domingo (26), o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (29), elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual.

Com isso, a taxa Selic chega a 11,25% ao ano, sem tendência de queda ou aumento. Nas últimas quatro reuniões, o órgão havia mantido a taxa em 11% ao ano.

"Para o Comitê, desde sua última reunião, entre outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável", diz nota divulgada pelo BC.

"À vista disso, o Comitê considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016", prossegue o texto. 


A decisão do comitê sobre o aumento dos juros foi apertada: cinco membros votaram a favor da elevação da taxa e três votaram pela manutenção.

Manifestaram-se a favor da elevação da taxa Selic os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (presidente), Aldo Luiz Mendes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo e Sidnei Corrêa Marques. Votaram pela manutenção da taxa Selic em 11% ao ano os seguintes membros do Comitê: Altamir Lopes, Luiz Awazu Pereira da Silva e Luiz Edson Feltrim.


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Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a inflação, já que os juros mais altos encarecem o crédito, diminuem a disposição para gastar do consumidor e estimulam a poupança.


A taxa funciona ainda como um piso para a formação dos demais juros cobrados no mercado para financiamentos e empréstimos — que são influenciados também por outros fatores, como o risco de que quem pegou o dinheiro emprestado não pague a dívida. 

É a partir da Selic que as instituições financeiras definem também quanto vão pagar de juros nas aplicações dos seus clientes.

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