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Cai número de imóveis vendidos na cidade de SP, enquanto descontos sobem

Em um ano, redução na quantidade de casas e apartamentos negociados caiu mais de 38%

Economia|Joyce Carla, do R7

O número de casas e apartamentos negociados caiu 38,14% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado
O número de casas e apartamentos negociados caiu 38,14% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado O número de casas e apartamentos negociados caiu 38,14% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado

O mercado imobiliário na cidade de São Paulo está desacelerando e o reflexo disso é visto na quantidade de imóveis residenciais vendidos nos últimos meses.

De acordo com levantamentos realizados mensalmente pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), o número de casas e apartamentos negociados caiu 38,14% em junho deste ano (último dado disponível) na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Por outro lado, o percentual de desconto que os proprietários concedem aos compradores segue variando acima da média. De janeiro a junho deste ano, o desconto ficou acima de 7% em todos os meses (confira os dados abaixo).

O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, afirma que essa diminuição é momentânea, porque 2014 foi um ano de "ajustes". Ele diz, no entanto, que a tendência é de melhora para o mercado imobiliário.

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— Houve uma diminuição nas vendas neste ano por causa da Copa do Mundo, da eleição e da indefinição da equipe econômica. Passada a eleição, já há uma percepção de melhora. O País ainda tem um déficit habitacional muito grande, o que permite um aquecimento do mercado.

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Ainda segundo Viana Neto, os juros altos e a economia retraída atrapalharam a comercialização de imóveis, já que fica mais difícil para o consumidor conseguir financiamento.

Segundo o presidente do Creci-SP, os feirões de imóveis devem ter mais unidades disponíveis e devem atrair mais consumidores buscando bons negócios, até porque 2015 ainda deve manter uma certa indefinição na economia.

Já na avaliação do Secovi-SP (sindicato da habitação), a pior fase do mercado imobiliário "provavelmente" já passou.

Com relação somente aos imóveis residenciais novos, o Secovi-SP afirma que a previsão é de que o mercado imobiliário deve fechar o ano com um total de 24 mil unidades novas comercializadas dentre 26 mil unidades lançadas — mais uma mostra da alta na quantidade de imóveis ofertados não vendidos na capital paulista.

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