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Com revisão do PIB, saiba os setores da economia que mais crescem

Nova projeção é reflexo da melhora do mercado de trabalho, dos serviços e dos investimentos, segundo o governo

Economia|Do R7

A taxa de desemprego recuou a 9,1% no trimestre encerrado no mês de julho
A taxa de desemprego recuou a 9,1% no trimestre encerrado no mês de julho A taxa de desemprego recuou a 9,1% no trimestre encerrado no mês de julho

A SPE (Secretaria de Política Econômica), órgão ligado ao Ministério da Economia, aumentou a estimativa de crescimento do Brasil neste ano de 2% para 2,7%, segundo o Boletim Macrofiscal divulgado nesta quinta-feira (15). Em termos monetários, estima-se que a produção da economia nacional totalize R$ 9,66 trilhões.

Para 2023, o relatório mantém a aposta de que o PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país — crescerá 2,5% na comparação com o dado final deste ano.

Para Rogério Boueri, chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos do Ministério da Economia, a revisão é um reflexo da melhora do mercado de trabalho, do crescimento do setor de serviços a partir do arrefecimento da pandemia e do aumento dos investimentos no Brasil.

"O ritmo de crescimento do PIB brasileiro tem surpreendido a todos. A mediana das projeções dos economistas de mercado para o PIB de 2022 estava em 0,3% no início do ano e agora já está em 2,33%, com viés de alta", diz Boueri.

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De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a economia cresceu 1,2% no segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior. É o quarto resultado positivo consecutivo do indicador, após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. O PIB chegou a R$ 2,4 trilhões.

Veja a seguir os setores que mais crescem na economia

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Mercado de trabalho

As sinalizações importantes para o crescimento futuro são o aumento da participação do emprego no setor formal e a elevação dos serviços, com maior produtividade em relação aos demais. Ou seja, há indícios de mudança qualitativa na composição do mercado de trabalho.

No mercado de trabalho, a taxa de desemprego no Brasil manteve a trajetória dos últimos meses e recuou a 9,1% no trimestre encerrado no mês de julho. O percentual é o menor apurado desde dezembro de 2015, de acordo com o IBGE.

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Com isso, há contínua recuperação do emprego, com 8,9 milhões de pessoas a mais na população ocupada, tanto informal quanto formal, no acumulado em 12 meses. A recuperação do emprego formal também se confirma pelos dados do Caged, que mostra a criação líquida de 1,6 milhão de postos de trabalho nos sete primeiros meses de 2022. Em 12 meses, acumula-se a criação líquida de 2,5 milhões de vagas, com média mensal superior a 200 mil novos postos no período.

Serviços

O setor manteve a tendência de crescimento verificada a partir do arrefecimento da pandemia. Segundo o IBGE, houve crescimento de 1,1% em julho ante o mês anterior, com ajuste sazonal, com destaque para serviços de tecnologia da informação (6,6%) e para transporte aéreo (6,8%). 

Os serviços equivalem a 70% da economia. Por isso, têm um impacto maior no resultado da atividade econômiza. Dentro dos serviços, outras atividades de serviços (3,3%), transportes (3,0%) e informação e comunicação (2,9%) avançaram e puxaram a alta do segundo trimestre. Em outras atividades de serviços estão os serviços presenciais, que estavam represados durante a pandemia, como restaurantes e hotéis.

Investimento

A taxa de investimento teve elevação e alcançou o patamar de 18,7% no segundo trimestre de 2022, o que permite um maior crescimento estrutural. Variáveis que se destacam incluem o aumento do investimento contratado em parceria com o setor privado e o maior percentual histórico das importações de bens de capital, em razão do PIB. 

Cabe ressaltar uma vez mais o crescimento do investimento em 2022, com a FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo) em alta de 4,8% no 2T22 na comparação com o trimestre anterior e dessazonalizada. A taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 18,7%, a maior para o segundo trimestre desde 2014.

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