O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) ganhou ritmo e avançou 0,32% em janeiro, percentual superior ao apurado no mês anterior (+0,27%). Com a aceleração, o indicador acumula alta de 9,05% nos últimos 12 meses, de acordo com números apresentados nesta quinta-feira (26) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). No primeiro mês de 2023, o índice referente à mão de obra foi determinante para a alta do custo da construção ao subir 0,77%, ante variação de 0,16% apurada em dezembro. Já a taxa referente a materiais, equipamentos e serviços registrou deflação de 0,12%, após variação de 0,38% em dezembro. O preço de materiais e equipamentos caiu 0,26% em janeiro, após alta de 0,37% no mês anterior, com desaceleração de três dos quatro subgrupos do índice, destacando-se materiais para estrutura (-0,55%). A variação relativa as serviços, por sua vez. passou de 0,43% em dezembro para 0,53% em janeiro. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0,00% para 2,4%. Em janeiro, duas capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG). Por outro lado, Brasília (DF), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP) apresentaram perda de força em suas taxas de variação.