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Após sacrifício de cachorro da enfermeira infectada por ebola, ativistas exigem leis de proteção para animais

Faltam protocolos para casos de animais contaminados por doenças e vírus contagiosos

Internacional|Do R7

Em outubro, centenas de pessoas foram às ruas em Barcelona para pedir que Excalibur não fosse sacrificado
Em outubro, centenas de pessoas foram às ruas em Barcelona para pedir que Excalibur não fosse sacrificado

Ativistas e defensores dos animais estão se mobilizando nas redes sociais para chamar a atenção para a falta de protocolos que definam os procedimentos para casos de animais contaminados por doenças e vírus contagiosos.

A proposta inicial foi criada por Javier Limón, marido da enfermeira espanhola Teresa Romero, que contraiu ebola em Madri. O casal era dono do cachorro Excalibur, sacrificado por ter tido contato com a dona depois de ela ter sido infectada.

Teresa já está recuperada da doença, mas ainda lamenta a perda de seu animal de estimação.

Desde a última semana, mais de 250 mil pessoas assinaram uma petição criada por Limón, através do site Change.org, que pede que as autoridades criem preconizem formas de tratamento para situações semelhantes e demitam os responsáveis pela morte de Excalibur.


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"Nós sentimos que o que foi feito com nosso cão Excalibur foi uma injustiça", explica Limón. "Havia outras possibilidades menos prejudiciais e que também poderiam servir para a comunidade científica ter mais conhecimento sobre a doença, sua evolução e possíveis tratamentos", lamenta. 

Para ele, a decisão das autoridades espanholas foi "radical" e o cão poderia ter sido usado para avanços e estudos científicos sobre o ebola.


Para justificar sua ação, o marido de Teresa cita o cachorro da enfermeira norte-americana, Nina Pham, que também contraiu ebola, mas não foi sacrificado. O animal ficou em quarentena e foi observado por veterinários, que garantiram um reencontro seguro entre ele e sua dona, ambos livres do vírus.

A história de Excalibur ganhou repercussão e apelo mundial, e apesar de ter cerca de 400 mil assinaturas para que ele não fosse sacrificado, a decisão do governo foi mesmo de matar o animal. 

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