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Ataques russos destroem aeroporto na região central da Ucrânia, diz Zelenski

Presidente ucraniano afirmou que oito mísseis atacaram a cidade de Vinnytsia, que tem cerca de 370 mil habitantes

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Zelenski postou mensagem nas redes
Zelenski postou mensagem nas redes Zelenski postou mensagem nas redes

A Rússia teria atacado o aeroporto de Vinnytsia, no centro da Ucrânia, neste domingo (6), segundo informações divulgadas em vídeo pelo presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, nas redes sociais. De acordo com ele, oito mísseis foram usados durante o ataque. "O brutal e cínico ataque de mísseis deixou o aeroporto completamente destruído. Eles (os russos) continuam a destruir nossa infraestrutura, nossa vida, que nós, nossos pais, nossos avós, gerações de ucranianos (...) construímos", disse, visivelmente abatido.

Ele voltou a pedir que a aliança militar ocidental Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) estabeleça uma zona de exclusão aérea no país para que os ucranianos possam se proteger. "Repetimos todos os dias: fechem o céu sobre a Ucrânia. Fechem-no para todos os mísseis russos, para os aviões, para todos esses terroristas. Façam uma zona aérea humanitária sem mísseis, sem bombas", pediu.

Vinnytsia fica 200 Km a sudoeste de Kiev, capital da Ucrânia, e tem cerca de 370 mil habitantes.

Há alguns dias, a Ucrânia vem insistindo para que as autoridades mundiais proíbam os voos sobre o país, o que impediria os ataques russos pelo ar. "Somos pessoas, e é seu dever humanitário proteger as pessoas, e podem fazê-lo. Se não o fizerem, que nos deem aviões para que possamos nos defender", disse no vídeo deste domingo.

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Na sexta-feira (4), no entanto, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que o grupo não criará uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia nem enviará suas tropas para lá. "Os aliados concordam que não devemos ter aviões da Otan operando no espaço aéreo ucraniano nem tropas da Otan no território da Ucrânia", disse.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, o número de pessoas que fugiram do conflito ultrapassou a marca de 1,5 milhão, marcando a crise de refugiados que mais cresce desde a Segunda Guerra Mundial, alertou a ONU neste domingo.

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